X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

PF faz operação contra suspeitos de maior desmatamento da amazônia


Ouvir

Escute essa reportagem

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quarta-feira (6) operação contra uma organização suspeita de ser responsável por grilar e desmatar cerca de 22 mil hectares —equivalentes a mais de 20 mil campos de futebol— de terras da União para servir de pasto a gado. A Justiça determinou o sequestro de R$ 116 milhões em bens.

Segundo a PF, o grupo provocou o maior desmatamento da amazônia. Os 11 mandatos de busca e apreensão foram cumpridos no Pará e em Mato Grosso, contra empresários, engenheiros e até servidores públicos, que atuariam junto a uma família de pecuaristas na destruição ilegal da floresta.

Foram alvos da operação empresas de regularização fundiária e escritórios ligados aos envolvidos. Nove imóveis foram sequestrados pela Justiça, duas pessoas foram presas por porte ilegal de arma de fogo e também foram apreendidos celulares.

"Durante as investigações identificou-se que empresas, por meio de seus sócios e funcionários, teriam fraudado cadastros de áreas públicas da União através da inserção de dados falsos em sistemas e falsificação de documentos", diz a PF.

A inserção de dados falsos nos sistemas de órgãos ambientais é uma das principais formas de burlar o controle ambiental.

Integra o grupo que foi alvo da operação desta quarta uma advogada que, segundo a PF, tinha acesso privilegiado a dados de autuações e embargos ambientais realizados por uma autarquia federal.

"A advogada mencionada também é investigada por, supostamente, negociar o pagamento de propina a servidores públicos estaduais que teriam flagrado o desmatamento ilegal", diz a polícia.

A organização criminosa teria construído uma rede para auxiliar e "dar todo suporte a grandes desmatadores que atuam no bioma", disse o delegado da PF em Santarém (PA), Manoel Gomes da Silva Neto.

Segundo ele, o grupo, além de fraudar os sistemas de controle, também realizava o acompanhamento em tempo real da destruição da floresta, com o auxílio dos servidores públicos, que foram afastados de seus cargos.

A ação desta quarta-feira é a segunda fase da operação batizada de Retomada e aconteceu nas cidades de Novo progresso (PA), Sinop (MT), Santarém (PA) e Peixoto de Azevedo (MT).

Os dois primeiros municípios já haviam sido palco da primeira fase da operação, quando a polícia cumpriu três mandatos de busca e apreensão que tiveram como alvos 20 imóveis —11 deles fazendas. As ações também resultaram no sequestro de veículos e no bloqueio de 10 mil cabeças de gado.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: