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Brasil

Parte dos militares aquartelados após furto de armas é liberada, diz Exército

Militares ficaram aquartelados por sete dias depois que 21 metralhadoras de alto calibre desapareceram da base do Exército


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Imagem ilustrativa da imagem Parte dos militares aquartelados após furto de armas é liberada, diz Exército
Parte dos militares aquartelados foram liberados |  Foto: Divulgação / Exército Brasileiro

Parte dos 480 militares que estavam aquartelados há sete dias em Barueri, na Grande São Paulo, foi liberada na noite desta terça-feira (17), segundo anúncio do Comando Militar do Sudeste.

O Exército disse em nota que a situação passou "do estado de prontidão para sobreaviso, o que significa uma redução do efetivo da tropa aquartelada". Não foi informado quantas pessoas deixaram o local ou mais detalhes.

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O grupo estava no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), de onde desapareceram 21 metralhadoras de alto calibre na semana passada. O sumiço das 21 armas foi descoberto na última terça-feira (10), durante uma inspeção. Na sequência, o Comando Militar do Sudeste anunciou que os cerca de 480 militares ficariam aquartelados "para poder contribuir para as ações necessárias no curso da investigação".

Durante esse período, os investigadores coletaram depoimentos da tropa para tentar descobrir o destino do armamento. As principais hipóteses são de furto ou extravio do material. Até o momento, ninguém foi citado como suspeito de envolvimento no caso.

O material que sumiu inclui 13 metralhadoras .50 (antiaéreas) e oito de calibre 7,62. O Exército afirmou que os armamentos são inservíveis e que o Arsenal de Guerra é uma unidade técnica de manutenção. No entanto, isso não descarta a possibilidade de os equipamentos se tornarem operacionais novamente após reparos.

De acordo com integrantes do Exército, os armamentos têm manutenção extremamente complexa. Eles estavam no Arsenal de Guerra porque é esta a unidade responsável por esse serviço. O AGSP é também responsável por "iniciar o processo de desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada".

Oficiais que acompanham a investigações disseram à Folha que, até esta terça (17), cerca de 40 militares foram ouvidos no âmbito do inquérito militar. O objetivo, nesse primeiro momento, era delimitar o tempo em que as metralhadores podem ter sido furtadas ou desviadas.

A contagem das armas não é periódica e só é realizada quando algum militar precisa pegar o armamento para manutenção ou transporte. Por regra interna, após abrir o espaço em que as armas ficam guardadas, em cabides com trancas, o militar precisa fazer uma contagem do armamento e registrar o número em arquivos do Arsenal de Guerra.

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