X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Ozempic falso: veja diferenças entre medicamento original e o que levou mulher a ser internada


Ouvir

Escute essa reportagem

A farmacêutica Novo Nordisk, responsável pela produção do Ozempic, confirmou que há exemplares falsos do remédio sendo vendidos ilegalmente e divulgou modos de identificar o medicamento original. As falsificações já vinham sendo denunciadas, mas ganharam repercussão após uma mulher ser hospitalizada ao fazer uso do produto enganoso.

A vítima foi internada na última quinta-feira, 17, no Hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro. O boletim médico cita que a paciente deu entrada "na emergência do hospital Copa D'Or, apresentando um quadro clínico grave e de difícil identificação. Ela foi prontamente atendida e o quadro devidamente tratado e revertido".

"Como a paciente realiza tratamento com Ozempic, considerando a nota que o laboratório responsável pela produção do fármaco divulgou recentemente sobre possível falsificação do medicamento, houve a suspeita de que a paciente poderia ter sido vítima dos efeitos de um remédio falsificado", conclui o comunicado.

"Como a paciente realiza tratamento com Ozempic, considerando a nota que o laboratório responsável pela produção do fármaco divulgou recentemente sobre possível falsificação do medicamento, houve a suspeita de que a paciente poderia ter sido vítima dos efeitos de um remédio falsificado", conclui o comunicado.

A paciente teve alta no dia seguinte. Com isso, a Polícia Civil foi até a farmácia indicada pela mulher como local de compra do medicamento e apreendeu três caixas do remédio falsificado. O órgão acrescentou que o dono do estabelecimento já foi ouvido e outras diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos.

Diferenças

Conforme a Novo Nordisk, "há indícios de que canetas de insulina Fiasp FlexTouch foram readesivadas com rótulos de Ozempic do lote NP5K174 possivelmente retirados indevidamente de canetas originais do medicamento". A farmacêutica acrescenta que não pode garantir que outros lotes também não tenham sido falsificados.

Além da capital fluminense, a empresa reconheceu outros casos de substituição de Ozempic por Fiasp FlexTouch em Paty do Alferes (RJ), Brasília, Anápolis (GO), Curitiba e Belo Horizonte. Atualmente, a caneta de insulina pode ser adquirida por menos de R$ 50, enquanto a de semaglutida é vendida por cerca de R$ 1 mil.

A principal diferença no aplicador dos dois medicamentos é a cor: a caneta de Ozempic é de tom azul-claro, com o botão de aplicação cinza. Já a caneta de insulina Fiasp é de tom azul-escuro, com botão laranja.

A Novo Nordisk destaca ainda que seus produtos seguem a tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, que regulamenta o preço dos medicamentos no País. Portanto, qualquer desconto ou promoção que deixe o remédio com preço muito abaixo do mercado deve servir de alerta.

Por fim, a farmacêutica recomenda desconfiar de "sites e canais não licenciados pela Anvisa para comercialização de medicamentos e que usam os nomes das marcas e/ou adotam aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos".

Análise do produto

Caso você não tenha certeza sobre a origem do produto, não faça a aplicação. A recomendação é entrar em contato pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Novo Nordisk para relatar o ocorrido e, se desejar, entregar à empresa amostras da caneta para análise em seu laboratório na Dinamarca. De lá, é emitido um laudo sobre o produto.

"A Novo Nordisk já notificou a Anvisa sobre os casos, cumprindo os requisitos de farmacovigilância, e tem acompanhado atentamente todos os casos relatados em seus canais, na imprensa e em redes sociais, dentro de um plano de gerenciamento e minimização de riscos implementado pela companhia", finaliza o comunicado à imprensa.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: