MPPE pede arquivamento de investigação sobre venda de avião de Gusttavo Lima
Em nota, o órgão afirmou que não há evidências de que os valores pagos pelo empresário para adquirir a aeronave tenham origem ilícita
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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento da investigação envolvendo a venda e posterior devolução do avião do cantor Gusttavo Lima ao empresário Darwin Henrique da Silva, CEO da Esportes da Sorte. A empresa é apontada como o centro das investigações da Operação Integration.
De acordo com o MPPE, as movimentações financeiras relacionadas à transação foram devidamente registradas e documentadas, não indicando a prática de crimes de lavagem de dinheiro. Em nota, o órgão afirmou que não há evidências de que os valores pagos pelo empresário para adquirir a aeronave tenham origem ilícita ou que tenham sido ocultados ou dissimulados.
A aeronave foi vendida em maio de 2023 por US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 32,7 milhões). Gusttavo Lima declarou, em depoimento divulgado pelo Diario de Pernambuco, que o acordo previa pagamentos parcelados, com a primeira parcela de R$ 4,9 milhões quitada no ato da assinatura e a segunda, de R$ 4,8 milhões, paga em julho de 2023.
No entanto, uma inspeção identificou problemas no motor, levando ao cancelamento do negócio. O valor total foi devolvido à Esportes da Sorte em parcela única. Posteriormente, o avião foi vendido aos proprietários da casa de apostas Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha.
O MPPE também sugeriu que as transferências bancárias feitas pelas empresas Zelu Brasil Facilitadora de Pagamento e Pix 365 Soluções Tecnológicas, ambas sediadas em Campina Grande, ao cantor sejam analisadas e, caso necessário, denunciadas no Juízo Criminal da Comarca de Campina Grande.
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