'Minha família está sendo perseguida', comenta irmã de Deolane sobre prisões
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Após a prisão da empresária, advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, de 36 anos, em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco, a irmã dela, Dayanne Bezerra, disse nas redes sociais que sua família está sendo perseguida. A operação investiga suspeita de jogos ilegais e lavagem de dinheiro.
Dayanne, também advogada e influenciadora, afirmou que sua mãe, Solange Alvez, foi detida na mesma operação. As defesas de Deolane e da mãe ainda não se manifestaram.
"Mais uma vez, a minha família está sendo perseguida. Vamos provar a nossa inocência", afirmou em stories no Instagram.
Ela disse também que o processo está relacionado com o site de apostas esportivas. Em nota, o site afirma cumprir seus deveres legais (leia mais abaixo).
"Ainda não sabemos o real motivo disso, mas sabemos que é uma empresa que atua em todo o Brasil com diversos influenciadores, com diversas emissoras de televisão e, até onde sei, é uma empresa idônea", afirmou Dayanne, em seu perfil no Instagram.
Em nota, a empresa destacou "compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais". Afirmou ainda estar à disposição "para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória". Além disso, reclamou sobre estar "às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial."
"Temos uma vida pública e um compromisso com vocês, seguidores. E antes que na mídia se espalhem mentiras e inverdades, que mais uma vez minha família está sofrendo, eu mesma venho aqui explicar o acontecido", acrescentou.
Dayanne contou que a polícia paulista foi até a casa de Deolane, em São Paulo, e apreendeu objetos de valor, dentre eles, relógios e dinheiro. Além dos 19 mandados de prisão, estão sendo cumpridos 24 mandados de busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens (carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações) e valores. Também foram bloqueados ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões e adotadas medidas de entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.
Os mandados de prisão estão sendo cumpridos no Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Todos eles foram expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca da capital pernambucana.
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