Jovem é internado após comer bolinho de mandioca e polícia apura envenenamento
Alimento foi enviado por uma tia e consumido por familiares da vítima antes do jantar
Um jovem de 19 anos está internado em estado grave após ter comido um bolinho de mandioca na noite de sexta-feira (11) em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O alimento foi enviado por uma tia, irmã do pai dele, e consumido por familiares da vítima antes do jantar.
De acordo com os pais do jovem, eles receberam os bolinhos por volta das 20h. Todos os que estavam na casa comeram o alimento. Em seguida, a família jantou a comida preparada pela mãe do jovem.
Cerca de 30 minutos depois, ele começou a se sentir mal, sendo socorrido com o apoio de um vizinho para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) União. Um médico afirmou para os pais do paciente que ele havia sido vítima de envenenamento. Depois, ele foi transferido para o Hospital de Urgência, que acionou a Guarda Civil.
A delegada Ana Paula Sabariego Batista registrou o caso como tentativa de homicídio. A tia da vítima, uma mulher de 43 anos, aparece no boletim de ocorrência como investigada.
Na delegacia, os pais relataram que não têm bom relacionamento com a mulher e que teria sido a primeira vez que ela enviou esse tipo de comida para a casa deles.
Aos policiais a mulher que preparou o bolinho confirmou o envio de cinco porções para a casa do irmão, com quem ela afirmou manter bom relacionamento, apesar de estarem um pouco afastados.
A mulher negou ter adicionado veneno nos bolinhos. Em seu depoimento, disse ter consumido o mesmo alimento com a sua família e que também os deu para seus animais de estimação, e que nenhum deles se sentiu mal.
Os investigadores coletaram amostras da massa na casa da mulher. A polícia trabalha com a hipótese de envenenamento por chumbinho com base nas informações dos médicos.
Procurada nesta segunda-feira (14), a Prefeitura de São Bernardo do Campo respondeu que o jovem segue internado em leito de terapia intensiva, em estado grave, porém estável, com suporte ventilatório e vigilância neurológica.
"O paciente evoluiu com necessidade de realização de hemodiálise e são aguardados resultados de exames que identifiquem o que ocasionou esse quadro", acrescentou a nota.
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