X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Ex-núncio dos EUA e opositor do atual papa é excomungado


Ouvir

Escute essa reportagem

O arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio apostólico nos Estados Unidos, foi excomungado pela Igreja Católica. O Dicastério para a Doutrina da Fé alegou que o religioso, opositor declarado do papa Francisco, entrou em cisma ao ter desejado abandonar a comunhão com o bispo de Roma e com a Igreja Católica.

"No dia 4 de julho de 2024, o Congresso do Dicastério para a Doutrina da Fé reuniu-se para concluir o processo penal extrajudicial contra dom Carlo Maria Viganò, arcebispo titular de Ulpiana, acusado do delito reservado de cisma. São conhecidas as suas declarações públicas da qual resulta a sua recusa em reconhecer e sujeitar-se ao Sumo Pontífice, da comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos e da legitimidade e da autoridade magisterial do Concílio Ecumênico Vaticano II", diz o texto divulgado pelo Vaticano. "No final do processo penal, Viganò foi considerado culpado do delito reservado de cisma. O Dicastério declarou a excomunhão." A decisão foi comunicada ontem ao arcebispo.

No dia 20, foi o próprio acusado quem divulgou integralmente o decreto que o convocava a Roma para responder às acusações, dando-lhe a possibilidade até 28 de junho de nomear um advogado de defesa para o representar ou de enviar um escrito de defesa. Em sua postagem nas redes naquele momento, porém, o religioso desafiou a autoridade do dicastério e reiterou não ver Francisco como papa legítimo. "Foi-lhe designado um defensor público que executou a defesa de Viganò de acordo com as normas da lei", diz o Vaticano.

HONRA. Em diversas ocasiões, nos últimos anos, o ex-núncio declarou que não reconhecia a legitimidade do papa e do último Concílio. "Acusações (de ser contrário ao papa) assim são uma honra", disse recentemente. "Incorre-se na excomunhão latae sententiae pelo próprio fato de ter cometido o delito. Ao excomungado fica proibido de celebrar a Missa e os outros sacramentos; de receber os sacramentos; de administrar os sacramentais e de celebrar outras cerimônias de culto litúrgico; de tomar parte ativa nas celebrações acima mencionadas; de exercer cargos ou deveres ou ministérios ou funções eclesiásticas; de executar atos de governo", anunciou o dicastério ontem.

O papa especificamente ainda pode rever essa decisão, mas apenas se o ex-núncio rejeitar suas declarações anteriores. "O significado da excomunhão é o de ser uma pena medicinal que convida ao arrependimento, por isso se permanece à espera de um retorno da pessoa à comunhão", diz o Vaticano. (COM INFORMAÇÕES DO VATICAN NEWS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: