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Brasil

Enel diz que terá operação reforçada por risco de novo temporal em SP


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A concessionária Enel afirmou nesta quinta-feira, 17, que não há mais crise de falta de energia elétrica em São Paulo e na região metropolitana. Ainda há 36 mil clientes sem luz, mas o número é considerado "normal" pela companhia.

A Enel afirma que mantém o efetivo de profissionais reforçado como medida de prevenção para a nova tempestade prevista para o fim de semana. A Defesa Civil Estadual prevê ventos de até 60 km/h entre sexta-feira, 18, e domingo, 20.

Segundo Guilherme Lencastre, presidente da Enel São Paulo, cerca de 2,4 mil profissionais atuam hoje para manter e reparar danos na rede elétrica paulista, sendo maioria deles eletricistas. "Estamos aproveitando a equipe maior para fazer inspeções na rede, para ver onde estão os defeitos e fazendo as correções, além de manter a prontidão", disse o presidente.

Segundo Guilherme Lencastre, presidente da Enel São Paulo, cerca de 2,4 mil profissionais atuam hoje para manter e reparar danos na rede elétrica paulista, sendo maioria deles eletricistas. "Estamos aproveitando a equipe maior para fazer inspeções na rede, para ver onde estão os defeitos e fazendo as correções, além de manter a prontidão", disse o presidente.

A empresa recebeu reforço de profissionais de outras cidades e países para atuar no apagão histórico na Grande de São Paulo, que se deu após forte tempestade na última sexta-feira, 11. Ao todo, foram 3,1 milhões de imóveis com interrupção no fornecimento de energia, 1,1 milhão a mais que em novembro de 2023.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo também convocou as empresas para uma reunião, nesta quinta-feira, para discutir medidas preparatórias para os eventos climáticos.

"Em ofício, o secretário chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, coronel Henguel Ricardo Pereira, solicitou que as empresas apresentem um plano de contingência e uma série de ações de mitigação de possíveis danos e interrupções no fornecimento de energia, além de reforçar as equipes de atendimento à população", informou a Defesa Civil, em nota.

O órgão estadual também pediu melhorias na comunicação com o governo. "Solicitamos ainda que, durante a vigência do Aviso de Risco, seja estabelecido canal de comunicação direto entre a concessionária e o Gabinete de Crise da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil, a fim de fornecer informações detalhadas sobre as pessoas afetadas pela interrupção de energia elétrica", afirma o ofício.

O presidente da Enel disse que a concessionária está "totalmente aberta, como concessionária de serviço público, a detalhar todos os tipos de informações". Nesta quarta, 16, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Enel passe a compartilhar, em tempo real, as informações de seu centro de controle operacional com a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) e com as prefeituras das cidades atingidas pelo apagão.

A Defesa Civil do Estado diz que haverá passagem de uma frente fria por São Paulo a partir desta sexta-feira, trazendo "precipitações significativas", raios e rajadas de vento que podem chegar a mais de 60 km/h. Há possibilidade, ainda, de queda de granizo em pontos isolados.

"O acumulado de chuvas no final de semana pode chegar a 200 milímetros em diversas regiões do Estado", afirma a Defesa Civil.

O presidente da Enel chamou a tempestade da última sexta-feira, 11, de "maior evento climático" da história da concessão, com queda de 40% mais postes de energia elétrica e 48% mais interrupções de serviço em imóveis que em novembro de 2023, segundo pior evento climático da concessionária em São Paulo, que assumiu mo fim de 2018.

Na semana passada, os ventos medidos tinham velocidade superior a 100 quilômetros por hora e centenas de árvores caíram na capital por conta da tempestade.

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