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Brasil

Desmatamento na amazônia em 12 meses é o menor da série histórica

Apesar do aumento em julho, número de alertas de desmatamento dos últimos 12 meses foi o menor da série histórica, 45,7% inferior ao período anterior


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Imagem ilustrativa da imagem Desmatamento na amazônia em 12 meses é o menor da série histórica
Desmatamento na amazônia em 12 meses é o menor da série histórica |  Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O número de alertas de desmatamento dos últimos 12 meses na amazônia foi o menor da série histórica, 45,7% inferior ao período anterior.

Já o cerrado teve um recorde de destruição, apesar de registrar a quarta queda mensal seguida na comparação com os mesmos meses do ano passado. Com um aumento de 9% nos índices, a área desmatada no total do período foi de 7.015 km².

Na amazônia, foram devastados 4.315 km², frente a 7.952 km² do período anterior registrado.

Os dados são do sistema Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta quarta-feira (7), em cerimônia com as ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). A atual série histórica do sistema é contabilizada desde 2015, compilando os dados de 12 meses entre agosto de um ano e julho do ano seguinte.

O mês de julho deste ano teve um aumento de 33% na devastação da amazônia quando comparado a julho do ano passado, o menor índice da série, com 500 km² de desmate. Em 2024, o número subiu para 666 km².

"Houve uma redução muito grande em julho do ano passado, então o número ficou muito abaixo da tendência histórica, portanto ele variou um pouco para cima. E também tem a greve do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais], que tem suas consequências. Um conjunto de fatores que explica porque em julho tivemos um pequeno aumento", disse João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente.

Desde o final de 2023, servidores ambientais estão paralisados, em busca de aumento de salários e reestruturação das carreiras. Em julho, a categoria chegou a decretar greve em 24 estados e Distrito Federal, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou a retomada de atividades.

Com a paralisação, as autuações por crimes ambientais caíram na amazônia no primeiro semestre. De janeiro a junho deste ano, a aplicação de multas diminuiu 67,3% em relação ao mesmo período de 2023, segundo análise da InfoAmazonia, com base nos registros do Ibama.

Marina Silva ressaltou esforços para manter a tendência de queda nos índices e a necessidade de adaptar os pontos de atenção do governo a cada resultado obtido.

"É assim que quem não é negacionista faz política pública. Não queremos mascarar a realidade, queremos resultado que proteja a floresta, a biodiversidade e que mantenha as bases naturais do nosso desenvolvimento", afirmou.

"Há uma dinâmica de queda em curso e nós iremos trabalhar cada vez mais a implementação do plano para que tenhamos o mesmo resultado que estamos alcançando na amazônia", disse também, em relação ao cerrado.

Até julho deste ano, o cerrado seguia com índices maiores, quando teve sua primeira queda desde 2020. O bioma viveu uma destruição crescente, chegando a um recorde de 4.396 km² em 2023.

O desmatamento na amazônia vinha caindo durante o terceiro mandato do governo Lula. No primeiro semestre deste ano, o índice foi o menor desde 2017. Por outro lado, os números cresciam no cerrado.

Neste semestre, esse índice caiu pela primeira vez em quatro anos, para 3.724 km², uma redução de 15%.

O sistema Deter foi desenvolvido para servir de apoio a operações de fiscalização contra crimes ambientais. Os dados produzidos pelo sistema ajudam a mostrar tendências no nível de desmate dos biomas, mas não considerados o dado oficial do desmatamento.

Os números oficiais são de outro sistema do Inpe, o Prodes, mais preciso e divulgado anualmente.

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