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Brasil

Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas da PF sob suspeita de desvio de verba

Policiais encontraram cerca de R$ 72 mil em dinheiro na residência de um assessor do parlamentar


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Imagem ilustrativa da imagem Deputado Gustavo Gayer é alvo de buscas da PF sob suspeita de desvio de verba
Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal |  Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) é alvo de busca e apreensão nesta sexta (25) em uma operação da Polícia Federal sobre desvio de cota parlamentar na Câmara dos Deputados.

As buscas são em um endereço do deputado em Goiânia e no apartamento funcional em Brasília. A PF também faz busca na residência de um assessor do deputado. No local, os policiais encontraram cerca de R$ 72 mil em dinheiro.

Segundo a PF, a ação tem como objetivo "desarticular associação criminosa voltada para desvio de recursos públicos (cota parlamentar), além de falsificação de documentos para criação de (OSCIP) Organização de Sociedade Civil de Interesse Público."

Durante a apuração, a PF que o grupo tentava comprar uma associação com mais de 10 anos para transformá-la em OSCIP, que receberia as verbas da Câmara dos Deputados.

Como somente OSCIPs já atuantes por um determinado tempo podem receber esses valores, e a criada por eles não atendia a esse critério temporal, eles teriam falsificado documentos utilizados pela organização.

A apuração da PF mostrou que valores provenientes de verba parlamentar seriam remetidos para a OSCIP.

As busca são cumpridas por cerca de 60 policiais federais. Além do mandado contra Gayer, a PF cumpre outras 18 ordens de busca autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

São investigados os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

A ação da PF foi batizada de "Discalculia", como é chamado o transtorno de aprendizagem relacionado a números.

A escolha, diz a PF, se deu em alusão a falsificação na Ata de Assembleia da constituição da OSCIP, onde foi colocada a data retroativa (ano de 2003). A falsificação, no entanto, ficou exposta uma vez que os integrantes do quadro societário eram crianças de 1 a 9 anos à época.

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