X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Cientistas finalmente resolvem mistério sobre atmosfera da Lua


Ouvir

Escute essa reportagem

A atmosfera da Lua é bastante tênue, considerada até mesmo uma exosfera. Seus átomos estão tão separados uns dos outros que nem sequer colidem entre si. Para se ter uma ideia: enquanto a atmosfera terrestre tem cerca de 10 mil km de profundidade, a da Lua possui cerca de 100 km.

A superfície da Lua perde átomos o tempo todo. Uma parte deles é liberada por escape gravitacional e é diretamente perdida no espaço. Outra parte pode saltar e ser reciclada no manto de intemperismo. Porém, mesmo com tantas perdas, a atmosfera lunar continua existindo, e sendo refeita a todo momento.

Por isso, uma dúvida que pairava sobre a Ciência até então era: como essa reconstituição é feita?

Um artigo publicado na sexta-feira, 2, na revista Science Advances evidenciou que a atmosfera da Lua é constituída 70% por vaporização causada pelo impacto de meteoritos e 30% pela pulverização do vento solar.

O estudo foi feito com base em amostras coletadas em solo lunar pela missão Apollo, e analisou as formas de Potássio (K) e Rubídio (Rb) que foram encontradas. Isso é possível porque K e Rb são passíveis de vaporização durante impactos de meteoros.

Desde que o ser humano pisou na Lua, no final da década de 1960, passou-se a saber que sua atmosfera é bastante fina e volátil. Porém, até 2013 não se sabia como isso era possível.

Na década passada, no entanto, uma missão da Nasa identificou os dois processos envolvidos na formação contínua da superfície lunar - vaporização de meteoritos e pulverização de vento solar. Contudo, ainda não era sabido qual era o principal formador da exosfera da Lua.

Com o novo estudo, sabe-se que a principal composição da atmosfera lunar vem do processo de vaporização causada pelo impacto de meteoritos.

A Lua sofre várias colisões de meteoritos - tanto grandes, como em chuvas de meteoros, quanto micrometeoritos do tamanho de poeira. Essas colisões geram altas temperaturas, entre 2000ºC e 6000ºC, derretendo e vaporizando rochas da superfície lunar.

Outra forma de reconstituição constante da atmosfera da Lua é a pulverização de vento solar, que ocorre por meio da ionização de átomos neutros que são varridos pelo vento do Sol e implantados na superfície da Lua.

Com esse trabalho, é possível entender melhor como as finas atmosferas se formam não só na Lua, mas em outros satélites e planetas ao longo do nosso Sistema Solar.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: