X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Chuvas no RS: com 170 bloqueios, governo prioriza resgate em localidades isoladas há 72 horas


Ouvir

Escute essa reportagem

Com mais de 8 mil resgatados de bote, helicóptero e caminhões, ainda há pessoas isoladas em diferentes localidades do Rio Grande do Sul após a chuva extrema registrada nos últimos dias. Em coletiva de imprensa, a Defesa Civil declarou que a prioridade será chegar àqueles que estão isolados e há mais de 72 horas sem alimentação e água.

Os cerca de 170 bloqueios estão entre as maiores dificuldades de acesso a diversas localidades, especialmente na região central, na Região dos Vales e na Serra Gaúcha. "Ainda há muito estrago, dificuldade para acessar e pessoas a resgatar", disse o governador Eduardo Leite (PSDB). Com o solo encharcado, áreas também estão em risco de deslizamento, mas o Estado avalia que melhores condições climáticas vão permitir acesso maior à população a partir do sábado, 4.

Um dos resgates mais importantes desta sexta, 3, foi na Ponte Ernesto Dornelles ("Ponte dos Arcos"), que liga Veranópolis e Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.

Como o governador citou na coletiva, moradores aguardaram um resgate por helicóptero por mais de um dia, alguns com ferimentos e fraturas expostas. Um deslizamento havia afetado o entorno, o que gerou pedidos de socorro até nas redes sociais.

Há preocupação com a Grande Porto Alegre - com o aumento do nível do Lago Guaíba, do Rio Gravataí e do Rio dos Sinos -, além do entorno da Lagoa dos Patos (em cidades como Rio Grande, no sul do Estado, que recebem as águas da região metropolitana) e municípios da bacia do Rio Uruguai, na fronteira, onde a chuva está mais intensa. Leite reconheceu o temor de que os sistemas contra enchentes da capital gaúcha não suportem o volume de água.

O balanço das 18 horas aponta 39 mortes e 68 desaparecidos, mas o governador alertou que o montante possivelmente aumentará. "Esses números podem subir substancialmente ao longo dos próximos dias, à medida que a gente consiga acessar as localidades e possa ter a identificação de outras vidas perdidas", afirmou em coletiva de imprensa na tarde desta sexta-feira, 3, na capital gaúcha.

"É o pior desastre já registrado na história do Rio Grande do Sul e talvez um dos piores da história recente do País", descreveu Leite. Ao todo, ao menos 265 municípios e 351,6 mil pessoas foram afetados.

Coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, Coronel Luciano Chaves Boeira falou que um dos principais focos é levar ajuda humanitária a regiões mais impactadas neste fim de semana. "Tem pessoas que já estão no limite: provavelmente tenhamos pessoas que estão há 72 horas, talvez mais horas, sem acesso à alimentação, à água", relatou.

Na coletiva, também se agradeceu pela assistência ofertada por outros Estados e o governo do Uruguai. A Defesa Civil pediu que doações de alimentos não sejam encaminhadas ao Rio Grande do Sul neste momento, pois há mantimentos para os atendimentos iniciais e, principalmente, dificuldade logística para a distribuição por enquanto. A prioridade é de receber colchões, roupa de cama e travesseiros.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: