Estudantes de Vila Velha se dão bem em disputa de Matemática
Alunos da Escola Edward Dodd, em Vila Velha, conquistaram medalhas e menção honrosa no Canguru de Matemática
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O Concurso Canguru de Matemática de 2025, que teve provas aplicadas em março, divulgou os resultados recentemente, trazendo alegria para os alunos que se destacaram.
Na Escola Edward Dodd, em Vila Velha, por exemplo, 12 estudantes conquistaram medalhas e tiveram também aqueles que ganharam menção honrosa.
“Fiquei muito feliz porque gosto de competições que visam medir o conhecimento. E já compreendo o que isso significa para a minha vida acadêmica”, comentou Saimon Luiz Viana, 12, que conseguiu a medalha de ouro.
Além do jovem, Lucas Gabriel Souza Costa, Sara Canal e Miguel Milanez também fizeram bonito e são medalhistas.
Segundo Rita de Cássia Rezende Almeida, professora de Matemática da escola, esse tipo de olimpíada é muito benéfica.
“Só de participar das provas eles adquirem experiência com provas de múltipla escolha, provas maiores, com mais tempo para resolver”, disse.
“Eles podem avaliar o conhecimento em várias matérias de Matemática, principalmente lógica”.
Já as medalhas são recompensas pelo esforço e dedicação. “Os estudantes se sentem muito motivados”, completou Rita, que também é a coordenadora das olimpíadas Canguru e Obmep na instituição de ensino
Helber Firme, diretor da escola, também comentou sobre o lado positivo do Canguru. “Eventos como esses criam no meio dos alunos um sentimento de estudo por prazer. A motivação das medalhas e menções garante neles o engajamento para ir cada vez mais longe em suas empreitadas. Eles se tornam mais preparados para as dificuldades”, afirmou.
O profissional destacou ainda que as premiações (medalhas e menções) posicionam os alunos em provas de seleção de universidades, bolsas de estudo nacionais e internacionais.
Preparação
Rita contou que houve uma preparação dos alunos para a participação na olimpíada. “São trabalhadas em sala de aula questões de provas anteriores. O concurso é bem organizado. Dispõe de material para os professores treinarem com os alunos”.
A prova tem como base quatro eixos temáticos, sendo álgebra, geometria, números e lógica.
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Fique por dentro
Prova criada por 600 professores
Concurso Canguru de Matemática
O que é?
Tem origem na França pela Association Kangourou Sans Frontières (KSF), mas é administrada em cada país por suas associações. Na França, existe há mais de 30 anos, e no Brasil está presente desde 2009.
É aberto a todos os estudantes do 3º ano do fundamental I até a 3º série do ensino médio que desejam se dedicar e desafiar seus conhecimentos matemáticos.
A prova
Tem como base quatro eixos temáticos, sendo álgebra, geometria, números e lógica. As provas buscam trazer questões que estimulam a criatividade dos alunos, dando prioridade para estratégias de resolução de problemas.
É válido pontuar que a prova deste ano, aplicava em março, foi elaborada em outubro de 2024 no Brasil, na cidade de Santos, em São Paulo. Mais de 600 professores, vindos de todos os países participantes, estiveram no local.
Premiação
São premiados os mais bem colocados em território nacional por nível de prova e nas categorias ouro, prata, bronze e honra ao mérito.
Dados
Neste ano, mais de 1,5 milhão de estudantes participaram.
O Brasil foi pela quinta vez consecutiva o país com mais participantes, representando cerca de 20% dos estudantes no mundo.
Mais de 171 mil alunos de escolas brasileiras conquistaram medalhas na olimpíada deste ano, número que representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior.
O que a educação fez por mim
“Minha jornada na educação começou dentro de casa. Cresci vendo meus pais valorizarem o conhecimento. Minha mãe sempre foi uma grande inspiração de dedicação e incentivo nos estudos. Lembro de vê-la horas concentrada nos livros, e isso me marcou profundamente.
A leitura era incentivada todos os dias, com metas diárias e uma frase que meus pais diziam e que eu nunca esqueci: “Pra livro a gente não economiza”.
Depois, estudei no Colégio Sacré-Coeur, onde permaneci até os 16 anos. Foi uma escola que me formou em todos os sentidos. Aprendi sobre valores, respeito ao próximo e empatia. Foi a base não só para a minha carreira, mas para a vida.
Segui para o terceiro ano do ensino médio em um ambiente mais competitivo, voltado ao vestibular, e passei para o curso de Direito na FDV. Embora não tivesse certeza se era o caminho ideal, me dediquei até o fim, com o apoio dos meus pais.
Depois, fiz pós-graduação em Administração, MBA em Gestão Comercial e, já na pandemia, realizei o sonho de cursar Óptica e Optometria, uma escolha que transformou minha atuação profissional enquanto diretora das Óticas Paris.
A educação me deu estrutura, liberdade de escolha e me abriu os olhos para o mundo. Ela continua sendo parte da minha rotina e da minha essência. Eu amo estudar e posso dizer que a educação, de fato, transforma.
Ana Luiza Azevedo, 32 anos, diretora-executiva das Óticas Paris.
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