X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Congresso de Educadores: “Ensino a distância veio para ficar”

Nos últimos anos, a modalidade cresceu no Brasil, enquanto o ensino presencial passou a contar com cada vez menos adeptos


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Congresso de Educadores: “Ensino a distância veio para ficar”
O economista Rodrigo Capelato ressalta que o ensino que une aulas on-line e presenciais também é importante |  Foto: Gustavo Forattini/AT

Se tem uma forma de estudar que está chamando a atenção das pessoas é a modalidade de ensino a distância (EAD). Nos últimos anos, ela cresceu no Brasil, enquanto o ensino presencial passou a contar com cada vez menos adeptos. 

Isso é o que Rodrigo Capelato, economista e doutorando em Estudos Contemporâneos, explicou na palestra “Cenário do ensino superior presencial e EAD para os próximos cinco anos, com Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e sem Fies”, apresentada nesta quinta-feira (24) no Congresso Educacional das Escolas Particulares do Espírito Santo.   

“De 2015 para cá, o ensino presencial teve uma queda na faixa de 30%. Isso fez com que diminuísse o número de jovens no ensino superior, porque eles é que costumam estudar presencialmente”, comentou. 

Por outro lado, o público mais velho, de pessoas acima dos 30 anos e que já estão no mercado de trabalho, é mais adepto ao EAD. Ao ser mais barato que o ensino presencial e realizado remotamente, esse modelo de ensino acaba chamando a atenção do grupo. 

Rodrigo disse que o “ensino a distância veio para ficar” e, em relação ao cenário no futuro, acredita que a procura por ele continuará forte. Também citou a tendência do ensino híbrido.

“Vejo a educação a distância entrando no modelo presencial e criando o modelo híbrido, que contempla momentos presenciais com momentos remotos. O aluno não precisa ir todo o dia para universidade, mas, quando for, vai ter momentos marcantes, em que será protagonista, participará de seminários e fará trabalhos em grupo. É rico e traz muitas possibilidades”.

Vejo a educação a distância entrando dentro do modelo presencial e criando um modelo híbrido Rodrigo Capelato, economista e doutorando em Estudos Contemporâneos

Prática

Se por um lado o EAD é mais flexível e barato, sendo  acessível, Rodrigo disse que   muitas carreiras necessitam de uma parte prática, como as da área da saúde e das engenharias.

“Você tem de garantir o mínimo de presencialidade em aulas práticas em bons laboratórios. Também é necessário um curso em que o aluno tenha um acompanhamento de professores,  aconselhamento e  mentoria. Quando o curso é muito barato, talvez não tenha capacidade de atender tantos estudantes”.

A presencialidade também é importante para os jovens que acabaram de sair do ensino médio, explicou Rodrigo.  

“É na escola que o aluno aprende a trabalhar em grupo, a liderar equipe, a se comunicar, a fazer apresentação e  a participar de uma banca”, frisou.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: