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Política

Há 10 anos Brasil perdia Eduardo Campos em meio à campanha para a presidência

Ex-governador morreu em acidente aéreo em São Paulo. Ao longo dos próximos meses será reverenciado pelo seu partido (PSB), familiares e amigos


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Imagem ilustrativa da imagem Há 10 anos Brasil perdia Eduardo Campos em meio à campanha para a presidência
Ex-governador Eduardo Campos durante campanha à Presidência da República, em 2014 |  Foto: Divulgação/Arquivo/PSB

Eu estava na redação do Jornal do Commercio de Pernambuco na manhã de 14 de agosto de 2014, quando a vinheta marcante de uma noticia urgente estampou a tela do televisor da redação. A programação normal foi interrompida para a notícia que deixou a todos calados: "Uma aeronave Cessna 560XL Citation Excel, prefixo PR-AFA, caiu em um terreno baldio em meio a prédios residenciais, no bairro Boqueirão, em Santos (SP)". A bordo estava o ex-governador e candidato a presidente da República, Eduardo Campos, pai do atual prefeito do Recife, João Campos.

Foi um choque nas redações de Pernambuco e do Brasil. Eduardo Campos despontava como uma liderança nacional e, na noite anterior havia participado da sabatina do Jornal Nacional, com um desempenho elogiável. A campanha à presidência 2014 estava no começo e a morte de Eduardo Campos provocou uma comoção nacional, em meio ao pleito que reunia 11 candidatos, em um Brasil ainda não dividido pela atual polarização política reducionista.

Campos entrou para o imaginário popular como um político carismático, querido e que deixou saudades, assim como seu avô, o também governador de Pernambuco Miguel Arraes. Uma outra coincidência uniu avô e neto. Quis o destino que Eduardo Campos falecesse no mesmo dia que seu avô Miguel Arraes, que morreu em 13 de agosto de 2005.

Passados 10 anos, a memória de Eduardo Campos está sendo reverenciada pelo PSB, seu partido, e pelos familiares. O "ano Eduardo Campos" terá diversos eventos para celebrar a memória do jovem político que queria ser presidente do Brasil e que, este ano, se vivo estivesse, teria 59 anos de idade.

HOMENAGENS

Nesta segunda-feira (12) por iniciativa do deputado Diogo Moraes (PSB), a Assembleia Legislativa de Pernambuco promoveu uma sessão solene alusiva aos dez anos da morte do ex-governador. Também tramita na casa projeto de autoria do deputado Waldemar Borges (PSB), com relatoria do deputado Sileno Guedes, que insere Eduardo Campos no Livro do Panteão dos Heróis e das Heroínas de Pernambuco.

Já na quarta-feira (14), a Câmara dos Deputados vai realizar uma sessão solene em homenagem ao ex-governador de Pernambuco. Proposto pelo deputado Pedro Campos (PSB), filho de Eduardo. O evento em Brasília deve reunir familiares de Eduardo Campos, membros do PSB de todo o Brasil e outras autoridades. Outros eventos acontecerão ao longo dos próximos meses até agosto de 2025, quando Eduardo Campos completaria 60 anos.

TRAJETÓRIA

Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu no Recife (PE) em 10 de agosto de 1965 e morreu aos 49 anos, em 13 de agosto de 2014, no acidente aéreo que matou todos os ocupantes do avião em que viajava, e que ia do Rio de Janeiro a Guarujá (SP). 

Eduardo Campos formou-se em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Iniciou a carreira política pelas mãos do avô, Miguel Arraes (1916-2005), cassado pelo regime militar em 2 de abril de 1964, quando governava Pernambuco.

Quando Arraes assumiu pela segunda vez o governo pernambucano, em 1987, nomeou Campos como chefe de gabinete. Três anos depois, Eduardo entrou para o PSB, partido a que permaneceu filiado até a morte.

Campos foi eleito deputado estadual em 1990 e quatro anos depois chegou à Câmara dos Deputados, onde permaneceu até 2007. Muito ligado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi ministro da Ciência e Tecnologia entre 2004 e 2005.

Governou Pernambuco por dois mandatos consecutivos, de 2007 a 2014. Venceu as eleições de 2006 no segundo turno e, em 2010, disputou a reeleição e obteve a vitória no primeiro turno com mais de 80% dos votos válidos.

Depois de registrar altos índices de aprovação popular, renunciou ao governo estadual para ser candidato à Presidência da República, em chapa com a ex-senadora Marina Silva. Antes de se lançar candidato, rompeu com o governo da presidente Dilma Rousseff e migrou para a oposição. Ao morrer, ocupava o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Fonte: Agência Senado

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