Suspeito de matar motorista por aplicativo em Ipojuca é preso em Santa Catarina
Segundo o delegado, Petrônio foi vítima de latrocínio

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu em Biguaçu, na região metropolitana de Florianópolis (SC), o homem suspeito de assassinar o motorista por aplicativo Petrônio César de Albuquerque, de 35 anos, em Ipojuca, no Litoral Sul do Estado. A prisão temporária foi cumprida nesta quarta-feira (11), menos de um mês após o crime, que ocorreu no dia 8 de agosto.
Como a polícia chegou até o suspeito
De acordo com o delegado João Paulo de Andrade, da Delegacia de Roubos e Furtos, a investigação começou horas após o crime, com a coleta de imagens de câmeras de segurança e o pedido à Uber para identificar os últimos passageiros transportados pela vítima.
“Com base nesses elementos, representamos pela prisão temporária, que foi deferida pela Justiça. Com apoio do Núcleo de Inteligência do Depatri e da polícia de Santa Catarina, conseguimos localizar o suspeito”, explicou.
Detalhes do crime

Segundo o delegado, Petrônio foi vítima de extrema violência. Ele apresentava sinais de esgorjamento, além de pelo menos nove facadas na região abdominal e duas no pescoço. O corpo foi encontrado amarrado, algemado e parcialmente queimado. Imagens de câmeras mostram o suspeito no veículo da vítima cerca de meia hora antes do corpo ser localizado. Todo o carro ficou carbonizado.
Histórico criminal
Natural de Guaíra, no Paraná, o suspeito já havia sido flagrado em 2022 portando 21 quilos de pasta base de cocaína e responde ainda por estelionato no Mato Grosso do Sul. Ele trabalhava em uma empresa de e-commerce, prestando serviços de entrega e praticava estelionato.
Prisão temporária
A prisão decretada pela Justiça é temporária, com validade inicial de 30 dias, podendo ser renovada por igual período. A Polícia Civil investiga se outras pessoas participaram do crime.
O caso
Petrônio César de Albuquerque desapareceu durante o expediente como motorista de aplicativo. Seu corpo foi encontrado em Muro Alto, em Ipojuca, e o carro carbonizado nas proximidades. Antes de ser morto, ele chegou a ligar para a mãe pedindo R$ 2 mil, relatando ter sofrido um acidente.
A família acreditava que ele tenha sido vítima de sequestro. O motorista deixou dois filhos, de 8 e 2 anos, e a esposa grávida de dois meses.
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