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Cidades

Pernambuco registra 127 casos de Febre do Oropouche; vírus espalhado em 21 cidades

Vírus transmitido pelo maruim foi identificado inicialmente na Mata Sul do estado


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Imagem ilustrativa da imagem Pernambuco registra 127 casos de Febre do Oropouche; vírus espalhado em 21 cidades
Insetos da espécie Culicoides paraensis, popularmente chamados de maruim ou mosquito-pólvora é o principal vetor de transmissão. No ciclo urbano, o homem é o hospedeiro |  Foto: Coleção de Ceratopogonidae do IOC/Fiocruz

O vírus oropouche, transmitido pelo maruim, foi inicialmente detectado na região da Mata Sul de Pernambuco, mas já se espalhou para outras áreas. O estado, inclusive, já registrou três casos de morte de óbito de feto com oropouche, o que gera um alerta maior para as mamães.

De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (26/08) pela Secretaria Estadual de Saúde, 127 casos da Febre do Oropouche foram confirmados no estado. Embora a muriçoca não seja a maior vilã, a presença do vírus já foi identificada em pacientes de 21 municípios:

- Água Preta

- Aliança

- Barra de Guabiraba

- Bonito

- Cabo de Santo Agostinho

- Camaragibe

- Catende

- Garanhuns

- Ipojuca

- Itamaracá

- Itaquitinga

- Jaboatão dos Guararapes

- Jaqueira

- Macaparana

- Machados

- Maraial

- Moreno

- Pombos

- Rio Formoso

- Sirinhaém

- Timbaúba

Em 5 de agosto desde ano, o número de contágios era de 92, não tendo chegado a 100 em Pernambuco. Agora, os casos aumentaram, chegando inclusive à áreas da Região Metropolitana, Agreste e Mata Norte. Só não atingiu o Sertão pernambucano. 

Quem transmite?

O vírus oropouche é um arbovírus pertencente à família Peribunyaviridae e é transmitido principalmente pela picada do maruim (Culicoides paraensis) na zona urbana.

Ele foi identificado pela primeira vez na década de 1950, na região amazônica do Brasil, mas vem ganhando destaque em outras regiões do país devido à sua capacidade de causar surtos. A infecção pelo oropouche provoca febre alta, dores de cabeça, dores musculares e articulares, além de outros sintomas similares aos da dengue.

Origem e propagação do vírus

O vírus oropouche foi isolado pela primeira vez em 1955, na cidade de Trinidad, no Caribe, em um trabalhador rural.

No Brasil, ele foi descrito alguns anos depois na Amazônia. Ao longo dos anos, surtos esporádicos foram registrados em várias regiões, especialmente no Norte e Nordeste, devido à presença do vetor em áreas urbanas e rurais.

A crescente urbanização e as mudanças climáticas têm contribuído para a expansão do habitat do maruim, facilitando a disseminação do vírus para novas áreas, como a Mata Sul de Pernambuco.

Ações do Ministério da Saúde

Em resposta ao aumento dos casos, o Ministério da Saúde intensificou as ações de vigilância epidemiológica e controle vetorial nos municípios afetados.

Equipes de saúde foram mobilizadas para identificar e monitorar novos casos, além de realizar campanhas de conscientização junto à população sobre as medidas de prevenção, como o uso de repelentes, telas em janelas e roupas que cubram a maior parte do corpo.

O Ministério também está em contato com as Secretarias Estaduais de Saúde para apoiar as ações de manejo clínico dos casos e a implementação de estratégias de controle do vetor.

A situação continua a ser monitorada de perto pelas autoridades de saúde, que alertam para a possibilidade de novos casos à medida que o vírus continua a se espalhar. As ações coordenadas entre os governos estadual e federal visam reduzir a incidência da Febre do Oropouche e proteger a saúde da população.

Sintomas

Segundo dados do Ministério da Saúde, os sintomas da Febre do Oropouche se assemelham aos da dengue, incluindo dor de cabeça intensa, dores musculares, náusea e diarreia. Por isso, é essencial que os profissionais de vigilância em saúde consigam diferenciar essas doenças com base em critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, a fim de orientar corretamente as medidas de prevenção e controle.

Diagnóstico

O diagnóstico da Febre do Oropouche é realizado por meio de avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial. Todos os casos confirmados de infecção pelo vírus OROV devem ser notificados.

O Oropouche está incluído na lista de doenças de notificação compulsória e imediata devido ao seu potencial epidêmico e à alta capacidade de mutação, o que pode representar uma séria ameaça à saúde pública.

Recomenda-se:

- Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores.

- Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.

- Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais.

- Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo.

- Uso de telas de malha fina em portas e janelas.

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