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Cidades

Caminhada no Recife alerta contra violência sexual infantojuvenil nesta sexta

Concentração do evento será na Pátio do Carmo, no centro da Capital, a partir das 15h


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Imagem ilustrativa da imagem Caminhada no Recife alerta contra violência sexual infantojuvenil nesta sexta
Da esquerda para a direita: Gestor do DPCA, Darlson Macedo; diretor Adjunto da DIRESP, Paulo Dias; delegada do DPCA, Maria Eduarda Pessoa de Melo |  Foto: Divulgação

Jovens da periferia e organizações da sociedade civil se unem, nesta sexta-feira (15), para realizar a Caminhada de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. 

A concentração será no Pátio do Carmo, no Centro do Recife, e a manifestação percorrerá as ruas da cidade em prol da causa a partir das 15h. 

Além da adesão jovens de diversos municípios da Região Metropolitana do Recife, o protesto contará com a presença de defensores dos direitos da criança e do adolescente e com diversas manifestações culturais ao longo do percurso.

Um microfone aberto será disponibilizado para que os participantes possam expressar suas falas e apoiar a causa.

Promovida pela Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes do Estado de Pernambuco, a ação busca conscientizar a população sobre a crescente ameaça da violência sexual online e reforçar a importância da prevenção e da educação como ferramentas para proteger os jovens.

Com o tema "Conexão com Proteção: Eduque, previna e proteja crianças e adolescentes da violência sexual na internet", a campanha do 18 de Maio deste ano alerta para os perigos que as crianças e adolescentes enfrentam nas redes sociais, onde são frequentemente abordados com propostas que envolvem a troca de fotos e vídeos por dinheiro, fama ou outros favores.

Dados alarmantes

Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em 2023, foram registradas 39.357 denúncias de abuso e exploração sexual, com 42.031 violações. Neste contexto, a caminhada é um marco na luta pela proteção.

A caminhada é importante porque é um ato que mostra a mobilização da sociedade civil no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. É um marco de união em prol desta luta que aglutina muitas instituições e pessoas que defendem no seu dia a dia o Estatuto da Criança e do Adolescente André Fidelis, Coordenador da Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes de Pernambuco

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto Juvenil

A manifestação acontece na véspera do Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantojuvenil, instituído em 2000 pela Lei 9.970.

A data rememora o crime bárbaro de Araceli Cabrera, menina de 8 anos que foi sequestrada, violentada e assassinada no Espírito Santo em 1973. O caso segue impune até hoje.

A Caminhada de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes se configura como um momento crucial para unir forças e dar voz à luta pela proteção dos jovens, exigindo ações efetivas para prevenir e combater esse crime hediondo.

O abuso que acontece dentro de casa sob os olhos da omissão

Imagem ilustrativa da imagem Caminhada no Recife alerta contra violência sexual infantojuvenil nesta sexta
Da esquerda para a direita: Gestor do DPCA, Darlson Macedo; diretor Adjunto da DIRESP, Paulo Dias; delegada do DPCA, Maria Eduarda Pessoa de Melo |  Foto: Divulgação

Muitas crianças e adolescentes sofrem abuso sexual dentro de casa. Nesta quarta-feira (15), a Polícia Civil divulgou um caso de um homem de 35 anos, que foi preso no dia 8 por abusar e estuprar a enteada de 14 anos e praticar atos libidinosos com a filha de 13.

A enteada tinha 11 anos quando começou a ser vítima de atos libidinosos. Quando ela completou 12 anos, segundo a delegada Maria Eduarda Pessoa de Melo, titular da Delegacia de Crimes contra a Criança e Adolescente, passou a ser violentada sexualmente, o que se chama de abuso de incapaz.

A enteada segurou o segredo por três anos por conta de ameaças. Só foi descoberto porque outra pessoa estava sendo suspeita do abuso e a menina decidiu falar. A mãe tinha percebido que o marido tinha começado a apresentar ciúmes da enteada e a lhe dar determinados presentes, mas não deu atenção.

Segundo o gestor do DPCA, Darlson Macedo, os pais e cuidadores precisam observar as crianças. Elas sempre dão sinais quando estão sofrendo violência.

De acordo com o delegado, algumas ficam arredias ou retraídas, outras passam a ter síndrome do pânico ou depressão. “Às vezes, a violência ocorre com a conivência e omissão dos próprios pais”, disse Darlson.

Veja matéria de Marwyn Barbosa na TV Tribuna PE, no programa comando por Moab Augusto.


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