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Internacional

Uma em cada 150 pessoas já foram submetidas a trabalhos ou casamentos forçados

De acordo com novo relatório, uma em cada 150 pessoas no mundo foram submetidas a trabalhos ou casamentos forçados


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Imagem ilustrativa da imagem Uma em cada 150 pessoas já foram submetidas a trabalhos ou casamentos forçados
Menina nigeriana, grávida de gêmeos após ser forçada a trabalhar como escrava sexual após chegar à Itália |  Foto: Divulgação

A escravidão moderna aumentou nos últimos anos ao redor do mundo, principalmente graças à pandemia. De acordo com relatório divulgado pela ONU ontem, cerca de 50 milhões de pessoas foram submetidas a trabalhos ou casamentos forçados no ano passado, ou seja, uma em cada 150 pessoas no mundo.

A ONU tem a meta de erradicar a escravidão até 2030, mas o número de pessoas em situação de escravidão moderna aumentou 10 milhões em comparação com as estimativas divulgadas em 2016. 

O levantamento é uma parceria da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM), ambas agências da ONU, com a organização Walk Free Foundation.

Dos 50 milhões de afetados, 27,6 milhões eram pessoas submetidas a trabalhos forçados e 22 milhões casadas contra sua vontade. As mulheres e as meninas representam mais de dois terços das pessoas forçadas ao matrimônio, e quase quatro de cada cinco sofrem exploração sexual comercial, aponta o relatório.

A pandemia — que provocou uma deterioração das condições de trabalho e o aumento do endividamento dos trabalhadores — intensificou a máquina da escravidão moderna sob todas as formas. Os números do relatório mostram que quase uma de cada 150 pessoas no mundo é vítima de alguma forma de escravidão moderna.

Os dados, que usam como base informações domiciliares representativas a nível nacional, indicam que os casos de escravidão não são transitórios, mas duram vários anos.

Pela primeira vez nos 32 anos em que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) calcula o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o indicador caiu globalmente por dois anos seguidos, efeito da pandemia e da guerra na Ucrânia.

O resultado fez o mundo voltar aos níveis de 2016, revertendo parte expressiva do progresso rumo aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

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