Mala com restos humanos é comprada em leilão
Família arremata lote de itens esquecidos em contêineres, e acaba recebendo um pacote com restos humanos mutilados
A polícia da Nova Zelândia abriu uma investigação depois que uma família encontrou restos humanos em malas compradas em um leilão.
A família, moradora da região Sul da capital, Auckland, fez a descoberta depois de desempacotar os itens comprados. As autoridades policiais iniciaram uma investigação por homicídio e estão tentando identificar a quem pertencem os restos mortais.
Acredita-se que a família não esteja envolvida na morte. De acordo com o relatado pela polícia, eles adquiriram vários itens, entre eles as malas, em um leilão realizado por uma empresa de armazenamento na última quinta-feira (11). É comum que algumas empresas do setor realizem leilões de itens guardados em unidades de armazenamento inadimplentes.
Em geral, todos os objetos deixados para trás são vendidos como uma unidade inteira dentro de um contêiner. Normalmente, os compradores não conseguem inspecionar os itens abandonados antes de comprá-los — muitos lances são feitos na esperança de uma surpresa valiosa.
A descoberta dos restos mortais só foi feita depois que os moradores levaram os itens adquiridos no leilão para sua casa, segundo o inspetor-detetive da polícia, Tofilau Faamanuia Vaaelua.
Vizinhos relataram terem sentido um “cheiro horrível” emanando da propriedade antes da chegada da polícia, segundo o site de notícias local Stuff. Um morador, ex-funcionário de um crematório, disse que o cheiro era reconhecível. “Eu soube imediatamente (que eram restos humanos) e pensei: 'de onde vem isso?'” disse ele.
Outro vizinho disse que seu filho viu uma mala sendo descarregada de um contêiner e levada pela polícia para uma tenda de análise forense erguida no local. Imagens publicadas pelo Stuff mostram o contêiner estacionado na entrada da casa, localizada em um subúrbio da capital, enquanto a polícia realizava suas investigações.
Autoridades policiais disseram que sua prioridade é “confirmar a identificação do falecido, para que possamos estabelecer todas as circunstâncias por trás da descoberta”. Eles acrescentaram que, dada a “natureza da descoberta”, levaria tempo para que os parentes mais próximos da vítima fossem comunicados formalmente.
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