Ataque de Israel ao Líbano deixa 492 mortos no pior dia da guerra desde 2006
Além dos 492 mortos, os ataques ainda feriram 1.645 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano
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Os ataques de Israel ao Líbano nesta segunda-feira, 23 deixaram 492 mortos, segundo autoridades libanesas. A ofensiva foi a mais letal desde o início da guerra entre Israel e o Hezbollah, em 2006. Militares israelenses ordenaram que residentes do sul e do leste do Líbano saíssem de casa antes de intensificar os bombardeios.
Milhares de libaneses fugiram para o sul, e a principal estrada que sai da cidade portuária de Sidon ficou lotada de carros que se dirigiam para Beirute, no maior êxodo desde 2006. Além dos 492 mortos, os ataques ainda feriram 1.645 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano.
O porta-voz militar de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, disse que o exército fará "tudo o que for necessário" para expulsar o Hezbollah da fronteira do Líbano com Israel. Segundo Hagari, os ataques aéreos desta segunda infligiram pesados danos ao Hezbollah e Israel está preparado para lançar uma invasão terrestre ao Líbano, caso necessário.
"Não estamos à procura de guerras. Queremos acabar com as ameaças", afirmou Hagari. "Faremos tudo o que for necessário para cumprir esta missão." De acordo com ele, o Hezbollah lançou cerca de 9.000 foguetes e drones contra Israel desde outubro, segundo 250 nesta segunda.
Os militares de Israel informaram que aviões de guerra israelenses atingiram 1.600 alvos do Hezbollah e destruíram mísseis de cruzeiro, foguetes de longo e curto alcance e drones de ataque. O porta-voz afirmou que muitos armamentos estavam escondidos em áreas residenciais "O Hezbollah transformou o sul do Líbano numa zona de guerra", disse Hagari.
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