Zubeldía reencontra fórmula do sucesso do São Paulo na defesa, mas ataque definha
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Expulso no duelo com o Atlético-MG deste domingo e contestado por boa parte da torcida, Luis Zubeldía está prestes a completar um ano à frente do São Paulo, colecionando altos e baixos. O treinador argentino chegou para ocupar o lugar deixado por Thiago Carpini na esperança de oferecer estabilidade ao clube do MorumBis.
Com base em números, é possível afirmar que Zubeldía acertou o setor defensivo do São Paulo. Nos últimos seis compromissos, o time sofreu apenas dois gols, ambos de pênalti. Um deles, o lance polêmico envolvendo Vitor Roque do Palmeiras. O goleiro Rafael surge como grande destaque debaixo das traves, enquanto os três estrangeiros Arboleda, Alan Franco e Ferraresi oferecem momentos de segurança dentro de campo.
Entretanto, se a defesa tem apresentado resultados, o ataque tem falhado. Zubeldía tem problemas a resolver. A começar pelas lesões de Oscar e Lucas, peças fundamentais para o time tricolor, especialmente levando em consideração o ‘quadrado mágico’. Luciano e Calleri não têm dado conta do recado como em épocas recentes. A dupla soma apenas um gol nos últimos quatro compromissos.
Vindo do banco, Ferreirinha também tem deixado a desejar, enquanto André Silva teve momentos iluminados na temporada, mas também está devendo. O único gol marcado dentro deste recorte foi de Alisson, no jogo com o Talleres pela Libertadores, na Argentina, no dia 2 deste mês.
Zulbedía tem contrato até o fim de 2025, mas não há garantias de que o vínculo não termine antes disso. Nas redes sociais, diversos torcedores pedem pelo fim da parceria, em especial por causa dos resultados positivos que têm sido raros e pela recém demissão de Dorival Júnior da seleção brasileira, que culmina em especulações e rumores.
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