X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Atlético de Madrid expulsa torcedor por atirar objetos e fica de 'mãos atadas' com organizada


Ouvir

Escute essa reportagem

O último clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid realizado no Estádio Metropolitano, na capital espanhola, foi marcado por uma interrupção de 20 minutos por conta de objetos atirados pela torcida atleticana no gramado. A ação gerou a expulsão de um sócio do clube após sua identificação como um dos autores dos arremessos. Porém, o Atlético ainda esbarra em como punir sua principal organizada, a Frente Atlético, formada por ultras espanhóis.

Comum em quase todos os clubes europeus, os ultras funcionam como as torcidas organizadas aqui no Brasil. Porém, o clube de Madri e vários outros do continente convivem com problemas de integrantes que descumprem leis por atos ofensivos, de violência e violação de regras dentro dos estádios.

Em comunicado oficial, o Atlético afirma que passará a adotar em seu regulamento duas punições para os torcedores: expulsão por atirar objetos no gramado e a proibição do uso de máscaras no interior do Estádio Metropolitano. Isso porque parte dos torcedores da equipe, muitos ligados ao movimento dos ultras, fizeram uma campanha para que a torcida usasse máscaras no jogo contra o Real Madrid com o objetivo de dificultar a identificação dos autores de atos racistas contra o atacante Vinicius Jr.

Em comunicado oficial, o Atlético afirma que passará a adotar em seu regulamento duas punições para os torcedores: expulsão por atirar objetos no gramado e a proibição do uso de máscaras no interior do Estádio Metropolitano. Isso porque parte dos torcedores da equipe, muitos ligados ao movimento dos ultras, fizeram uma campanha para que a torcida usasse máscaras no jogo contra o Real Madrid com o objetivo de dificultar a identificação dos autores de atos racistas contra o atacante Vinicius Jr.

"O clube vai incorporar em breve no seu regulamento interno a proibição de utilização no interior do estádio de qualquer elemento ou vestimenta que impeça distinguir o rosto de uma pessoa para ocultar a sua identidade, situação que até agora não estava contemplada em nossos regulamentos. Caso esta regra seja violada, será realizada a sua expulsão imediata das instalações", diz o texto.

Porém, as punições aplicadas pelo clube tendem a não ultrapassar a retirada das arquibancadas. Isso pelo menos em atos menos agressivos ou ações que sejam tomadas como um coletivo, como cantos racistas ou homofóbicos. Jornais espanhóis como o 'Marca' repercutiram no dia seguinte após o clássico os problemas que o Atlético tem em lidar com os ultras do clube.

Segundo a imprensa local, a lei impede que torcedores sejam presos ou detidos caso não tenham antecedentes criminais no seu histórico. Em comparação às expulsões individuais por objetos atirados no gramado, o 'Marca' afirma que os torcedores não devem ter o mesmo destino em casos como os insultos ou provocações com o uso de máscaras nas arquibancadas.

"Outra história, bem diferente, refere-se à tomada de medidas contra um grupo formado por milhares de pessoas e o clube afirma não ter capacidade de agir. O motivo é a lei que impede a expulsão de membros da Frente Atlético que não tenham antecedentes criminais ou que não participem em nenhum incidente grave", diz em reportagem.

Apesar dos incidentes com parte dos ultras, o Atlético ressalta que tem uma torcida diversa e que os movimentos como a campanha pró insultos racistas à Vini Jr. não representam os torcedores do clube.

O técnico Diego Simeone lamentou o comportamento dos ultras no momento que Thibaut Courtois, goleiro belga do Real Madrid e ex-jogador do Atlético, foi vaiado pela Frente durante a partida. Para o treinador, a ideia de arremessar objetos no campo foi desnecessária.

"Eles (Frente Atlético) disseram que o goleiro rival os provocou. Não justifica essa ação, mas também se poderia punir os que provocam", afirmou em coletiva.

Ainda não se sabe a punição que o clube poderá receber por conta da paralisação forçada no jogo e nem se os torcedores que movimentaram a campanha racista contra Vini Jr. também serão punidos judicialmente. Vale lembrar que a La Liga entrou com um pedido oficial de prisão para estes torcedores.

Além disso, a própria Justiça da Espanha vem dando respostas positivas em relação à punição e detenção de torcedores racistas. Três torcedores do Valencia receberam sentença de oito meses de prisão por atos racistas contra Vini Jr. em 2023 e um outro, do Villareal, recebeu na última semana uma sentença de 12 meses de prisão. Neste último caso, no entanto, o homem fez um pedido público de desculpas, acatado pela Justiça, e ele não cumprirá a pena de prisão previamente imposta.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: