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Entretenimento

Pedro Cardoso critica os artistas sertanejos de hoje: 'música do fascismo brasileiro'


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O ator Pedro Cardoso criticou a música sertaneja durante participação no programa Do Bom e do Melhor, da Rádio Bandeirantes. A entrevista foi transmitida há três semanas, mas o trecho em questão viralizou nas redes sociais nos últimos dias.

No trecho, o ator diz considerar que as produções sertanejas de hoje são "monótonas" e "a música do fascismo brasileiro", sem artistas verdadeiros por trás.

Para ele, é injusto nomear como sertanejo as atuais produções de sucesso do segmento. "Sertanejo é No Rancho Fundo, que cantava os temas do sertão. O que se tem agora é [uma música sobre] ser corno ou não ser corno; de minha namorada me largou, ou eu larguei minha namorada; a gente se ama, a gente não se ama", começou o intérprete de Agostinho Carrara, de A Grande Família.

Para ele, é injusto nomear como sertanejo as atuais produções de sucesso do segmento. "Sertanejo é No Rancho Fundo, que cantava os temas do sertão. O que se tem agora é [uma música sobre] ser corno ou não ser corno; de minha namorada me largou, ou eu larguei minha namorada; a gente se ama, a gente não se ama", começou o intérprete de Agostinho Carrara, de A Grande Família.

Na visão de Cardoso, a música sertaneja brasileira do momento seria uma influência dos Estados Unidos. "Esses comerciantes agrícolas brasileiros são muito apegados à cultura estadunidense, e como lá há o country, que seria o equivalente, eles importaram, inclusive, o layout dos megashows deles e a estética. Perdeu todas as características brasileiras", disparou.

O ator disse ainda que, apesar do sertanejo contar com personalidades que sabem cantar e produtores capazes de reproduzir a sonoridade do estilo, "não sei se tem algum artista verdadeiro ali, sinceramente".

Sua crítica é quanto à temática. "Na minha opinião, é completamente monótona e de baixíssima inspiração. Não é à toa que essa é a expressão do fascismo brasileiro, uma música vazia, sobre nada, sobre ser corno ou não ser corno. É uma obsessão com a masculinidade que é característica dos autoritarismos", completou ele.

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