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Filmes e Séries

Drama vivido por Silvio Santos nos cinemas

Com direção de Marcelo Antunez, filme relembra a trajetória de vida do apresentador ao abordar sequestro sofrido por ele em 200


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Imagem ilustrativa da imagem Drama vivido por Silvio Santos nos cinemas
Rodrigo Faro interpreta Silvio Santos no longa. “Cada um tem um Silvio dentro de si, então eu busquei esse Silvio”, afirmou |  Foto: Divulgação/ Andre Cherri

Nada de “quem quer dinheiro” ou “vem pra cá”, com o seu conhecido bom humor. Em “Silvio”, que estreia hoje nos cinemas, o maior apresentador da história da televisão brasileira é retratado em um dos momentos de maior tensão de sua vida: o sequestro sofrido em 2001.

O episódio assustador, no qual o empresário se tornou refém em sua própria casa, em São Paulo, se deu após ele receber a filha Patrícia Abravanel sã e salva de um rapto que durou sete dias.

A produção audiovisual, dirigida por Marcelo Antunez, relembra a trajetória de vida de Silvio Santos e revela acontecimentos dos bastidores que nunca foram mostrados.

“A partir da conversa entre Silvio e Fernando (o sequestrador) naquela cozinha, trazemos diversos flashbacks de momentos-chave na vida do apresentador, todos recriados sob a ótica do estado emocional de Silvio naquele momento”, contou o diretor.

“Silvio” apresenta momentos icônicos do caso do sequestro, como a atuação das polícias Civil e Militar. Através desse cenário de tensão, virão à tona fatos curiosos da vida do empresário, como a difícil convivência com seu pai, seus diversos trabalhos e os percalços até a realização de seus sonhos.

“Acredito que o público vai se arrepiar com o que aconteceu naquele 30 de agosto de 2001, mas também se emocionará profundamente com a história de um homem em busca da redenção”.

Morto no mês passado, o icônico apresentador é interpretado por Rodrigo Faro, que retorna aos sets de filmagem após um hiato de 15 anos. O artista chegou a pedir o aval de Silvio que, em 2018, durante programa ao vivo, disse que sempre havia sonhado em ter um filme seu para mostrar para seus netos.

“Todo mundo sabe imitar ele, não tem uma pessoa que não saiba fazer o 'ma oê, vem pra cá'. Acho que o desafio é mostrar o Silvio do dia a dia, o Silvio que a gente não conhece. Cada um tem um Silvio dentro de si, então eu busquei esse Silvio”, afirmou Faro.

O ator paulista Johnnas Oliva é o intérprete de Fernando, o sequestrador. “Poder dar vida a um homem real cheio de conflitos internos, psicológicos, um cara inteligente, mas, ao mesmo tempo, que fez o que fez, traumatizando pessoas, foi igualmente intenso”.

Personalidade revelada em filme

O título já explica a filiação do filme: “Silvio” nos introduz suavemente ao convívio familiar com o apresentador e dono de TV. E assim será todo o tempo. Não se toca em fatos controversos da vida financeira de Silvio Santos, por exemplo, e mal se aborda sua intimidade com o poder.

Dito isto, o filme tem algo de surpreendente. Em vez de abordar a biografia de seu objeto desde que usava fraldas até o velório, busca um fato central capaz de revelar sua personalidade, modo de agir, sentimentos e maneira de lidar com tudo isso. Um momento de crise ajuda, e “Silvio” fixa-se no sequestro de que o apresentador foi vítima em sua própria casa, pouco depois de uma de suas filhas ter sido liberada pelos sequestradores.

Aspectos da vida de Silvio Santos aparecem em flashback. São momentos em que o apresentador, durante o sequestro, lembra quem foi – a infância como camelô, os problemas com o pai, o início no rádio, a amizade com Manuel de Nóbrega, a morte da primeira mulher.

Se a primeira parte é beneficiada pela construção – exemplo: providencia-se um atirador de maus bofes, em conflito com a simpática delegada, e que entra na história para, a toda hora, tentar matar o rapaz, o que melaria de vez a estratégia e o objetivo do próprio Silvio Santos –, a segunda é um rosário de equívocos.

A direção de arte parece supor, entre outras, que o Rio de Janeiro todo se vestia e se penteava, nos anos 1940 e 1950, conforme as revistas de época mostram. A cenografia também é sobrecarregada.

Também se pode por na coluna dos débitos os excessos melodramáticos dessa parte do filme, em contraste com o eixo central. Cabe imaginar que isso faça parte da estratégia geral do produto. É, afinal, com um público educado por décadas a fio de xaropadas que o filme deve contar na bilheteria.

Vale colocar no lado das contribuições a insistência em ressaltar certos valores que, francamente, estão um tanto fora de moda – a lealdade, o respeito à palavra dada, a honra e, acima de tudo, a negociação como dado essencial da existência. Ao mesmo tempo, mal se toca na fortuna de Silvio.

Mais estreias

- “Robô Selvagem”

Tendo por base a série de livros homônima de Peter Brown, a animação tem direção de Chris Sanders, de “Como Treinar o Seu Dragão”.

O filme segue a jornada de um robô que naufraga em uma ilha desabitada e deve aprender a se adaptar ao ambiente severo.

- “Meu Amigo Pinguim”

O drama norte-americano é baseado em uma história real que retrata a amizade entre um pescador e um pinguim. Com direção do catarinense David Schurmann, o longa traz cenas no Brasil e na Argentina.

- “Não Fale o Mal”

Estrelada por James McAvoy (“Fragmentado”), a trama acompanha uma família dos Estados Unidos que, após se aproximar de uma família britânica durante suas férias na Europa, aceita um convite para passar um final de semana em sua casa de campo.

- “O Menino e o Mestre”

Baseado em best-seller de Michael Morpurgo, a animação conta a história de um menino que é levado por sua família em uma viagem de barco pelo mundo.

- “O Bastardo”

Drama histórico que revela a notável trajetória de Ludvig Kahlen (Mads Mikkelsen), um soldado e explorador dinamarquês do século 18. A atriz Amanda Collin também integra o elenco.

- “Fernanda Young: Foge-me ao Controle”

O documentário oferece uma visão profunda e poética da vida e da obra da escritora Fernanda Young, que morreu em 2019.

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