Julgamento de A$AP Rocky por agressão com arma de fogo poderá ser filmado
Juiz responsável pelo caso declarou que o público "tem direito de ver o que acontece no tribunal"
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O julgamento do rapper americano A$AP Rocky, 36 anos, acusado de agressão com arma de fogo, poderá ser filmado, decidiu o juiz Mark S. Arnold, responsável pelo caso. "Acredito que o público tem direito de ver o que acontece no tribunal", declarou o juiz.
Antes marcado para começar em 12 de novembro em um tribunal de Los Angeles, o julgamento, que deve durar cerca de duas semanas, foi adiado para 21 de janeiro do ano que vem, conforme solicitado pelos advogados do rapper em audiência realizada na terça-feira (22). O motivo é que ele será atração principal do festival Rolling Loud, na Tailândia, em novembro.
A$AP Rocky, cujo nome de registro é Rakim Mayers, é acusado de agressão e porte de arma durante um suposto tiroteio em Hollywood, nos Estados Unidos, em novembro de 2021. O rapper teria disparado dois tiros contra seu ex-amigo, A$AP Relli, durante uma briga, causando um "ferimento leve", segundo a polícia.
Ele foi detido em abril de 2022 no aeroporto de Los Angeles, após desembarcar de um jato particular, mas foi liberado após pagar fiança de cerca de 550 mil dólares (aproximadamente R$ 3,14 milhões na cotação atual). Ele se declarou inocente.
A$AP é namorado de Rihanna, com quem tem dois filhos, RZA, de 2 anos, e Riot, de 1. O juiz perguntou ao advogado Joe Tacopina, da defesa do rapper, se a cantora pretende comparecer ao julgamento, para que ele possa tomar as medidas de segurança adequadas. O advogado disse que não sabe, mas que a cantora provavelmente não estará presente em todos os dias do processo.
Do lado de fora do tribunal onde foi realizada a audiência, Tacopina disse à imprensa que está confiante de que o rapper vai limpar seu nome. Apesar do atraso, Mayers estaria "ansioso para ir a julgamento. Ter isso pairando sobre sua cabeça não é algo que ele quer".
O rapper já havia sido preso anteriormente, após se envolver em uma briga na Suécia, em junho de 2019. Na época, ele foi condenado por agressão pela justiça do país, mas liberado de pena após julgamento.
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