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Economia

Falso QR Code, Suporte do WhatsApp... golpes que podem "hackear" o seu celular

Um em cada quatro brasileiros já caiu em golpes. WhatsApp é ferramenta mais utilizada


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Imagem ilustrativa da imagem Falso QR Code, Suporte do WhatsApp... golpes que podem "hackear" o seu celular
O WhatsApp é uma das principais ferramentas utilizadas pelos estelionatários | Foto: Freepik

Um em cada quatro brasileiros já caiu em golpes e perdeu dinheiro, segundo levantamento da Nexus, Pesquisa e Inteligência de Dados com o DataSenado. E o WhatsApp é uma das principais ferramentas utilizadas pelos estelionatários para aplicar novos golpes, que podem, inclusive, resultar no usuário tendo seu aplicativo hackeado.

O mecanismo de entrada com que os criminosos acessam a conta do aplicativo de mensagens pessoais muda dependendo da modalidade, mas o objetivo é o mesmo: se passar pela pessoa, roubar suas informações e pedir que seus contatos lhe enviem dinheiro.

Dessa forma, os golpes no WhatsApp não afetam apenas a vítima, mas também o seu ambiente mais próximo. Embora se fale em hacking, a verdade é que a maioria dos roubos de contas do WhatsApp ou de contas bancárias são feitos por meio do que se chama de “engenharia social”.

Uma das ações mais comuns que as pessoas realizam com seus celulares é a leitura de QR Codes. Por trás desses mecanismos pode estar um cardápio de restaurante, uma conta a pagar e inúmeras outras operações. E, já há algum tempo, também uma farsa.

O Laboratório de Segurança Informática da ESET, empresa de segurança cibernética, descobriu esse novo golpe digital chamado WhatsApp Spoofing, por meio do qual os criminosos assumem o controle parcial da conta para poder enviar mensagens no lugar da vítima, mas sem remover o acesso, pois isso alertaria sobre sua presença não autorizada.

Além desse tipo de golpe, os estelionatários também aplicam o chamado golpe do suporte falso, onde eles se passam pelo suporte do WhatsApp para extrair de suas vítimas informações que lhes permitam acessar sua conta pessoal.

Outro golpe semelhante é o da mensagem institucional, em que criminosos se passam por uma instituição conhecida, como um banco ou o governo, passando uma informação falsa sobre uma suposta informação de emergência em que é preciso alocar dinheiro. Nesse sentido, é importante lembrar que não é comum uma instituição importante entrar em contato com seus clientes via WhatsApp.

Há ainda o chamado vishing, onde o engano é feito através de uma ligação. Esse golpe pode ser combinado aos outros, para passar maior credibilidade.

Há ainda golpes que prometem vantagem, como proposta de emprego com número cujo prefixo é do exterior. Os primeiros números do contato podem ajudar a especificar a origem: +62 aparece em números da Indonésia, +91 Índia, +234 Nigéria, +263 Zimbabué e +212 Marrocos.

Saiba mais

Falso QR Code

Os criminosos assumem o controle parcial da conta para poder enviar mensagens no lugar da vítima, mas sem remover o acesso, pois isso alertaria sobre sua presença não autorizada. Para terem sucesso, os golpistas precisam apenas que a potencial vítima tenha um momento de distração ou confiança e escaneie um QR apócrifo, o que lhes garante esse acesso compartilhado à conta.

Suporte falso do WhatsApp

Na mensagem, os golpistas se apresentam como “Suporte Técnico do WhatsApp” se passando pela empresa de mensagens. O nome do número, por não constar nos contatos, também aparece como “Suporte WhatsApp”. Em qualquer caso, deve-se levar em consideração que a conta oficial do WhatsApp não permite respostas, o que é uma boa forma de distinguir as duas fontes.

“Mensagem institucional”

É o golpe mais comum do WhatsApp, em que criminosos se passam por uma instituição conhecida – um banco, o Governo, etc. É importante lembrar que não é comum uma instituição importante entrar em contato com seus clientes via WhatsApp.

Muitas vezes os criminosos alegam uma emergência, como a alocação de dinheiro ou uma tentativa de golpe.

A voz do outro lado

Dada a proliferação de casos como o descrito acima, foi acrescentada outra modalidade: o vishing, onde o engano é feito através de uma ligação. A forma como o golpe é apresentado faz a diferença quanto à sua credibilidade, pois conversar com um ser humano pode fazer com que a pessoa confie de uma forma que não confiaria por meio de mensagens.

“Oferta de emprego”

Há ainda golpes que oferecem vantagem: aquelas que trazem uma proposta de emprego com um número cujo prefixo é do exterior. Em muitos casos, o que se pede ao destinatário é comentar publicações em sites reconhecidos como o Mercado Livre ou escrever críticas positivas no Google Maps em troca de dinheiro.

Para efetuar pagamentos, os golpistas pedem às vítimas determinadas informações pessoais e, em muitos casos, enviam um link para “uma conta bancária” onde o dinheiro será depositado.

Os golpistas estabelecem um vínculo de maior confiança ao pagar os primeiros empregos por transferência bancária. Porém, uma vez atingido determinado valor, o sistema muda e inicia-se uma “segunda instância” que envolve a compra de produtos em sites de comércio eletrônico.

Nessa parte do processo começa o golpe específico: os criminosos enviam um link para uma suposta instituição financeira que centraliza as movimentações de dinheiro. Lá, a vítima deve transferir dinheiro para adquirir os produtos e aguardar suas comissões, que nunca chegam.

Fonte: pesquisa A Tribuna.

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