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Tribuna Livre

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Leitores do Jornal A Tribuna

Roxo: a cor de fevereiro

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (07)

Daniel Escobar | 07/02/2024, 10:56 10:56 h | Atualizado em 07/02/2024, 10:56

Imagem ilustrativa da imagem Roxo: a cor de fevereiro
Fevereiro Roxo busca chamar atenção para doenças crônicas e incuráveis |  Foto: Canva

O movimento colorido de conscientização sobre diversas doenças ao longo do ano se consolidou como uma forma de chamar a atenção da população. Este mês, estamos no Fevereiro Roxo, que busca expandir o debate sobre doenças crônicas e incuráveis, como o Alzheimer.

Dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de 1,2 milhão de pessoas têm a doença no Brasil e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Alertar sobre os sinais e conscientizar sobre a importância de um diagnóstico precoce é essencial para aumentar a eficácia do tratamento e retardar o avanço da doença, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Causado pela morte de células cerebrais, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que leva à perda de funções cognitivas como memória, orientação, atenção e linguagem, além de mudanças de comportamento e até alterações psiquiátricas, como quadros de alucinação.

Inicialmente, o paciente apresenta sintomas leves, como episódios de esquecimento, que podem ser confundidos com outras condições. Conforme avança, as falhas de memória ficam mais evidentes e as áreas do cérebro que controlam a comunicação, o raciocínio e os sentidos começam a ficar comprometidas. No estágio mais avançado, a doença comprometerá as funções fisiológicas, dificultando o controle da urina e da mastigação, culminando na perda progressiva da capacidade de comunicação.

O diagnóstico e o tratamento da doença têm avanço continuamente. Além da análise clínica minuciosa do paciente, incluindo conversa com familiares e cuidadores, temos os exames de imagem e os que identificam biomarcadores. Um dos mais recentes é o exame de sangue feito a partir de amostra simples, já disponível no Espírito Santo.

Menos invasivo e com custo mais acessível que os disponibilizados até então, analisa proteínas que estão relacionadas à doença. Pode ser usado quando temos suspeita de casos precoces de Alzheimer ou para fazer o diagnóstico diferencial com outros tipos de demências.

As medicações disponíveis ainda não impedem a progressão da enfermidade, mas reduzem a velocidade do declínio. Elas funcionam regulando os neurotransmissores, que são responsáveis por conduzir as mensagens entre os neurônios. Somadas a um tratamento multidisciplinar, irão possibilitar o controle da doença e garantir mais bem-estar ao paciente.

A indústria farmacêutica já conta com estudos de medicamentos para atuar nas proteínas vistas como causadoras do Alzheimer, que irão agir no mecanismo de deterioração do cérebro, mas ainda há um longo caminho pela frente.

Apesar de ser cada vez mais incidente na população em razão da maior expectativa de vida, o Alzheimer ainda envolve estigmas e falta de conhecimento. Por isso, desmistificar a doença é tão importante. Para conseguirmos avançar, é essencial o papel das pessoas que convivem com o paciente. Esteja alerta e, na dúvida, busque uma avaliação. Ter o diagnóstico é o primeiro passo para um melhor controle desta enfermidade.

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