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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Mobilidade urbana depois das inaugurações na Terceira Ponte

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (29)

Eduardo Borges | 29/09/2023, 09:21 09:21 h | Atualizado em 29/09/2023, 09:22

Imagem ilustrativa da imagem Mobilidade urbana depois das inaugurações na Terceira Ponte
Eduardo Borges é engenheiro civil, mestre em Urbanismo e diretor do Sinduscon-ES |  Foto: Divulgação

A recém-inaugurada Ciclovia da Vida e a ampliação viária da Terceira Ponte são marcos importantes para a mobilidade metropolitana capixaba, para não dizer apenas do êxito das obras na proteção à vida humana, com a prevenção de suicídios.

A nova ciclovia proporciona a possibilidade de uso do modal ciclístico com encurtamento de distâncias que inaugura novas rotas e novos usuários.
Com a inauguração, o trajeto para tal deslocamento foi encurtado em cerca de 14 km e mais, de forma organizada e segura por uma ciclovia exclusiva e com um dos visuais mais belos do planeta.

Somado ao estímulo ao turismo, poderá viabilizar serviços de bicicletas elétricas compartilhadas, como já ocorre em diversos centros urbanos da Europa, onde se contemplam estações de bikes distribuídas não apenas em praças ou calçadões - como nossas experiências locais -, mas também em dezenas de vagas públicas de automóveis nas vias urbanas. A grande quantidade de estações, com alta oferta de bicicletas elétricas, de fato torna o modal uma opção interessante para mobilidade e turismo.

Do lado da ampliação da capacidade viária, o aumento de quase 50% na capacidade não é menor fato histórico. A ampliação destinou uma faixa exclusiva para ônibus, motos, táxis e veículos de emergência, proporcionando maior segurança aos motociclistas, mais agilidade no deslocamento de veículos de emergência e menor tempo de deslocamento para a maior parte da população, que utiliza o transporte público coletivo.

Agora, temos que ir além. Em Vitória, um dos maiores gargalos do trajeto Vitória x Vila Velha, é a redução de três faixas para duas faixas no cruzamento da Avenida Nossa Senhora da Penha com a Avenida Desembargador Santos Neves.

Uma redução de 34% na capacidade, cujo congestionamento decorrente não raro se inicia ainda na região do cruzamento a Avenida Rio Branco, localizado 1 km antes, esgotando por completo a capacidade viária de uma das principais avenidas de comércio e serviços do Estado.

Se antes, a continuidade, a Terceira Ponte, também era uma via com duas faixas, isso mudou. Agora, mais do que nunca, a referida redução de faixas e de capacidade, tem causa única e específica, a Praça do Cauê.

Parafraseando Carlos Drummond de Andrade, agora a pedra no meio caminho é a praça.

É necessário dar continuidade a uma via retilínea com três faixas na ligação da Reta da Penha com a Terceira Ponte, melhorando sobremaneira a fluidez do trânsito de veículos na região, tanto automóveis como o transporte coletivo.

O projeto de duas novas praças laterais aumentaria a área de praças públicas, e ainda com a vantagem de a nova praça aproximar-se do colégio estadual Professor Fernando Duarte Rabelo e, do outro lado, dos edifícios residenciais da região. O aumento das praças laterais viabilizaria não apenas lazer, mas também equipamentos importantes à mobilidade, como boas estações de bicicletas e do transporte coletivo. O ganho geral é inequívoco.

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