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Leitores do Jornal A Tribuna

Mobilidade não tem idade, mas com responsabilidade

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (25)

Merinha Braga | 25/10/2024, 11:13 h | Atualizado em 25/10/2024, 11:13

A mobilidade é uma habilidade essencial para a nossa vida cotidiana, permitindo-nos realizar atividades básicas, como levantar, caminhar e sentar. No entanto, à medida que envelhecemos, tendemos a perder parte dessa capacidade devido ao declínio natural das funções musculares e articulares. Por isso, trabalhar a mobilidade ao longo da vida, e de forma responsável, é fundamental para garantir uma vida ativa, independente e com qualidade.

A mobilidade não deve ser vista apenas como atributo físico ligado à juventude. Ela é importante em todas as fases da vida, e quanto mais cedo se começar a investir no cuidado com o corpo, maior será a manutenção dessa capacidade.

Programas de exercícios regulares, como Pilates e outras modalidades que focam na flexibilidade e no controle postural, são essenciais para preservar e até melhorar a mobilidade, mesmo na idade adulta e avançada.

Na prática do Pilates, por exemplo, há um foco especial em desenvolver a força e a flexibilidade do corpo de forma integrada, trabalhando movimentos que respeitam as limitações individuais. Isso é importante para que a pessoa tenha segurança ao realizar os exercícios e não agrave possíveis desconfortos ou lesões preexistentes.

Para a população mais idosa, é crucial que o trabalho de mobilidade seja feito de maneira cuidadosa, respeitando as particularidades do envelhecimento, como a perda de massa muscular, a diminuição da densidade óssea e a menor elasticidade das articulações.

A perda progressiva da mobilidade compromete diretamente a realização de tarefas simples do dia a dia, como agachar para pegar algo no chão ou subir escadas. Para muitos, essa limitação é o primeiro sinal de que algo precisa ser feito com urgência. Infelizmente, a inatividade e o sedentarismo podem acelerar esse processo, levando a um círculo vicioso: quanto menos nos movemos, menos capacidade temos de nos movimentar.

A boa notícia é que nunca é tarde para começar. A prática regular de exercícios que promovem a mobilidade pode não só interromper esse processo de perda, como também revertê-lo em muitos casos. Alongamentos dinâmicos, fortalecimento muscular e exercícios de estabilidade articular são ferramentas poderosas para melhorar o desempenho físico.

Além disso, a combinação de movimentos controlados e respiratórios, características do Pilates, trazem benefícios adicionais, como a melhora da postura e da consciência corporal.

No entanto, é importante frisar a necessidade de responsabilidade ao lidar com a mobilidade, principalmente em fases mais avançadas da vida. Os exercícios devem ser sempre supervisionados por um profissional qualificado, que seja capaz de ajustar os movimentos de acordo com as condições físicas de cada aluno. Trabalhar a mobilidade sem a devida atenção e orientação pode resultar em lesões ou sobrecargas indesejadas.

Em suma, a mobilidade é uma questão de cuidado contínuo. Ao integrá-la na rotina, seja por meio do Pilates ou de outras práticas adequadas, proporcionamos ao corpo a capacidade de envelhecer com autonomia e qualidade de vida.

Imagem ilustrativa da imagem Mobilidade não tem idade, mas com responsabilidade
Merinha Braga é professora de Educação Física e especialista em coluna |  Foto: Divulgação

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