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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Empresas mais humanizadas e o comprometimento afetivo

As empresas que querem reter talentos precisam ter iniciativas que promovam nos colaboradores o orgulho de vestir a camisa

Jean Paul Villacís | 30/11/2022, 15:51 15:51 h | Atualizado em 30/11/2022, 15:52

Muito se usa aqui no Brasil a expressão “vestir a camisa”. Em época de Copa do Mundo, ela poderia simplesmente ser interpretada como torcer. Eu me refiro, entretanto, ao significado dela em tempos normais, quando usada no contexto corporativo.

Empregadores querem colaboradores que “vistam a camisa” da empresa. Desejam ter trabalhadores comprometidos. Esse comprometimento, entretanto, depende da relação que eles constroem com suas equipes e de quais meios utilizam para fortalecer os vínculos com os funcionários. 

Existem diversos tipos de comprometimento, dentre os quais podemos destacar o comprometimento instrumental e o comprometimento afetivo. 

O comprometimento instrumental ocorre quando o trabalhador fica na empresa não necessariamente porque gosta dela e está satisfeito, mas, sim, porque deixá-la implicaria prejuízos. 

Colaboradores com forte comprometimento instrumental permanecem na organização porque precisam. Eles avaliam que o custo de sair do emprego, considerando salário, plano de saúde, entre outros benefícios, seria muito alto. 

Já o comprometimento afetivo ocorre quando o colaborador quer permanecer na empresa porque criou-se um vínculo emocional, porque gosta dela e o mais importante: quer e tem prazer de estar ali, porque se sente bem, considera-se parte da empresa e tem orgulho dela. O comprometimento afetivo está associado à ideia de lealdade, ao sentimento de pertencer e ao desejo de dar energia para a organização e contribuir com ela. 

Se você parar para refletir sobre isso, vai encontrar à sua volta mais pessoas que têm comprometimento instrumental ou mais pessoas comprometidas afetivamente com as empresas em que trabalham?

Hoje, é comum as organizações focarem esforços no comprometimento instrumental, considerando que somente ele é suficiente para reter talentos e reduzir a rotatividade. Só que esse tipo de comprometimento dura até o momento em que uma empresa concorrente oferece melhores salários e mais benefícios ao colaborador e consegue conquistá-lo.

As empresas que focam no comprometimento afetivo oferecem muito mais do que benefícios. Promovem um novo modo de se relacionar com o colaborador. Estabelecem uma cultura humanizada, em que fortalecem vínculos para além do ambiente profissional. São organizações que expandem a relação empresa/funcionário e passam a criar vínculos emocionais com as famílias deles, criando um ambiente de afeto, pertencimento e gratidão. 

Imagem ilustrativa da imagem Empresas mais humanizadas e o comprometimento afetivo
Jean Paul Villacís é especialista em cultura organizacional. |  Foto: Divulgação

Esse tipo de relação, que promove o comprometimento afetivo, gera um apego que pesa muito mais para o colaborador, quando ele avalia mudar de emprego.

É por isso que, hoje, as empresas que querem reter talentos, reduzir a rotatividade e promover ambiente de trabalho marcado por uma relação de gratidão, reciprocidade e engajamento precisam focar não só em benefícios instrumentais, mas, também, em iniciativas que promovam nos colaboradores o orgulho de vestir a camisa.

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