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Empreendedorismo feminino e a necessidade de romper barreiras

Confira a coluna

Larissa Calegario | 25/11/2024, 14:33 h | Atualizado em 25/11/2024, 14:33

Imagem ilustrativa da imagem Empreendedorismo feminino e a necessidade de romper barreiras
Uma das dificuldades enfrentadas pelas mulheres empreendedoras é o acesso ao capital e ao financiamento |  Foto: © Divulgação/Canva

O empreendedorismo feminino tem ganhado força nos últimos anos, mas, ainda em 2024, é evidente a necessidade de promover um ambiente mais propício e inclusivo para que mais mulheres possam se aventurar e prosperar no mundo dos negócios.

Embora muitos avanços tenham sido feitos, a participação das mulheres como líderes e fundadoras de empresas continua abaixo do potencial, especialmente em áreas tradicionalmente dominadas por homens, como tecnologia, engenharia e finanças.

Esse cenário reflete barreiras sociais, culturais e econômicas que, mesmo em pleno século XXI, limitam o crescimento do empreendedorismo feminino.

Pesquisas apontam que apenas 6% de CEO's no mundo são mulheres. Quando se fala em cargos de alto escalão, as mulheres representam cerca de um em cada quatro, já as mulheres negras apenas um em 16.

No Brasil, 38% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, que, segundo as pesquisas, são mais bem avaliadas pelo time, sendo melhores gestoras, além de mais populares e confiáveis, na avaliação dos colaboradores.

É sabido que a diversidade é uma alavanca de inovação e resultados positivos no mundo corporativo, e as mulheres têm se mostrado cada vez mais competentes em ocupar esses espaços e impulsionar transformações significativas nas mais diversas áreas. Por isso, é preocupante que muitos desses desafios ainda sejam recorrentes.

Uma das principais dificuldades enfrentadas pelas mulheres, quando se fala em empreendedorismo, é o acesso ao capital e financiamento. Pesquisas mostram que empresas lideradas por mulheres recebem uma fatia desproporcionalmente menor dos investimentos em comparação com seus pares masculinos, o que impacta diretamente na sua capacidade de expansão e competitividade no mercado.

Além disso, a dupla jornada, que ainda recai majoritariamente sobre as mulheres, e a falta de redes de apoio adequadas são fatores que dificultam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Portanto, discutir e implementar medidas de incentivo ao empreendedorismo feminino continua sendo essencial em 2024. É fundamental que governos, instituições financeiras e organizações sociais trabalhem em conjunto para criar políticas públicas e programas de apoio que visem, entre outros pontos, facilitar o acesso ao crédito, oferecer mentorias específicas para mulheres, e promover mais representatividade em espaços de poder e decisão.

Além disso, cabe destacar o impacto social que o incentivo ao empreendedorismo feminino pode ter. Quando mulheres têm sucesso em suas iniciativas empresariais, elas não apenas melhoram suas condições de vida, mas também contribuem para a economia de suas comunidades, criam empregos e servem de inspiração para outras mulheres. É um ciclo virtuoso que tem o potencial de transformar a sociedade como um todo.

Fomentar o empreendedorismo feminino é criar condições para que mais mulheres inovem, liderem e prosperem, resultando em um futuro mais justo e equilibrado para todos.

Imagem ilustrativa da imagem Empreendedorismo feminino e a necessidade de romper barreiras
Larissa Calegario é presidente do Cindes (Centro da Indústria do Espírito Santo) Jovem |  Foto: Willian Portes

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