Dia Mundial de combate à violência contra a pessoa idosa
Coluna foi publicada no sábado (15)
O Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado anualmente em 15 de junho, é uma data de extrema relevância para a conscientização e a mobilização global em prol da dignidade e do respeito aos idosos.
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Rede Internacional de Prevenção ao Abuso de Idosos (Inpea), este dia tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre os maus-tratos sofridos por pessoas idosas, que muitas vezes permanecem invisíveis e subnotificados.
A violência contra a pessoa idosa pode manifestar-se de diversas formas, incluindo abusos físicos, psicológicos, financeiros, negligência e abandono. Essas agressões não apenas violam os direitos humanos, mas também comprometem gravemente a saúde e o bem-estar dos idosos, exacerbando a sua vulnerabilidade.
A data visa estimular governos, organizações e cidadãos a adotarem medidas concretas para prevenir e combater essa violência.
Campanhas de conscientização, políticas públicas de proteção, programas de apoio e redes de assistência são fundamentais para criar um ambiente seguro e respeitoso para os idosos. Além disso, é essencial promover a educação e a sensibilização da população sobre a importância do envelhecimento saudável e da valorização das contribuições dos idosos à sociedade.
Neste dia, reforça-se a importância de uma cultura de respeito e cuidado, na qual a dignidade e os direitos dos idosos sejam plenamente assegurados.
É um chamado à ação para todos nós, visando a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e humanitária, na qual cada pessoa, independentemente da idade, possa viver com segurança, respeito e dignidade.
Atualmente, aqui no Espírito Santo, temos mais de 650 mil idosos acima de 60 anos, que precisam da atenção das autoridades no sentido de criar políticas públicas voltadas a esse público, que clama por mais oportunidades, de poder envelhecer com dignidade. Não se trata de favor, mas sim de reconhecimento e respeito. A pessoa idosa precisa sair da invisibilidade e assumir o protagonismo da sua própria história.
A situação é tão alarmante que a previsão é que em 2050 teremos mais pessoas idosas acima de 60 anos do que crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Neste contexto, é imperativo promover a inclusão, equidade e solidariedade para assegurar que os idosos vivam com dignidade.
O respeito aos direitos humanos e a responsabilidade social devem nortear as ações de todos os cidadãos e governantes. Somente através do empoderamento e da participação cidadã poderemos construir uma sociedade verdadeiramente justa e humanitária, onde a diversidade e a integração comunitária sejam valores fundamentais.