Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Opinião Econômica

Opinião Econômica

Colunista

Transparência na nova era do ESG

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (23)

Paulo Wanick | 23/08/2024, 10:28 h | Atualizado em 23/08/2024, 10:28

Imagem ilustrativa da imagem Transparência na nova era do ESG
Paulo Wanick – CFO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina e Vice-Presidente do Ibef-ES |  Foto: Divulgação

Nos últimos anos, o cenário empresarial global passou por uma transformação significativa. O que antes era visto como um diferencial ou uma preocupação secundária se tornou um pilar essencial para o sucesso: a responsabilidade social e ambiental.

A sustentabilidade, que já foi considerada um ideal distante, hoje se configura como uma expectativa concreta da sociedade.

É nesse contexto que a União Europeia apresentou a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), uma diretriz que não apenas estabelece diretrizes rigorosas para as empresas relatarem suas atividades e impactos ESG (sigla usada para definir os focos no meio ambiente/environment, social/social e na governança/governance) mas eleva a responsabilidade corporativa a um novo patamar.

A diretriz CSRD é um reflexo da crescente demanda por práticas empresariais éticas e sustentáveis, que cada vez mais influenciam as decisões de consumidores e investidores. A meu ver, uma abordagem que antecipa um futuro inevitável nas relações empresariais.

Na prática, essa nova exigência implica que as organizações precisarão ir além da divulgação de resultados financeiros.

Elas terão que expor de maneira clara como suas ações impactam o meio ambiente e a sociedade. Uma mudança que não se limita a cumprir uma nova lei; é um chamado para assumir um papel ativo na construção de um futuro sustentável.

É evidente que isso demandará esforço e adaptação, especialmente para empresas brasileiras que mantêm laços comerciais com o mercado europeu. No entanto, acredito firmemente que este é um caminho que devemos seguir com convicção.

Adotar práticas mais transparentes não é uma questão meramente regulatória; é uma oportunidade de liderar pelo exemplo em um mundo cada vez mais atento à ética corporativa.

Na nossa empresa, temos acompanhado de perto essas transformações. Reconhecemos que a responsabilidade social e ambiental não é uma mera tendência, mas uma necessidade estratégica.

Nesta semana teremos um importante painel em torno das agendas do ESG/CSRD durante o Congresso Nacional de Executivos de Finanças (Conef), a ser promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-ES) em Vitória/ES.

O evento reunirá grandes nomes dos setores financeiro e de sustentabilidade e será uma excelente oportunidade para discutir, entre outros temas, as implicações práticas do ESG e da diretriz do CSRD e como as empresas podem se preparar para atender às essas novas exigências.

Precisamos acolher e integrar essa nova era de transparência. Não apenas para responder a uma exigência legal, mas para nos posicionarmos como parte de uma transformação maior, que busca alinhar os interesses empresariais com o bem-estar da sociedade e do planeta.

Quem se adaptar e liderar essas mudanças sairá fortalecido. Afinal, ser transparente e responsável nunca foi tão essencial para o sucesso de uma empresa.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: