Tendências do franchising e varejo no Brasil
Coluna foi publicada no domingo (14)
O sonho de abrir o próprio negócio continua mais forte do que nunca. A ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias do mundo, ocorreu na semana passada, em São Paulo, com um recorde de marcas expositoras em sua 31ª edição, sendo considerada como o melhor local para quem deseja conhecer mais de perto o setor e facilitar a abertura do seu próprio negócio.
Ao participar do evento constata-se que, hoje em dia, o franchising representa uma força vital na economia do Brasil, pois nesse sistema de rede várias empresas, indústrias, instituições e indivíduos estão conectados por relações comerciais, viabilizada pela troca de recursos e oportunidades de interesse mútuo das partes.
Essa relação não contempla somente os principais atores, que são o franqueador e seus franqueados, mas inclui também os fornecedores de produtos e prestadores de serviços, tais como: consultorias em franchising, em marketing, RH e planejamento estratégico, escritórios de advocacias, de contabilidade, construtoras e imobiliárias.
E também administradoras de shopping center, jornalistas, assessoria de imprensa, bancos, seguradoras, desenvolvedores de sistemas informatizados, dentre outros.
O sistema de franchising no Brasil está cada vez mais crescente, principalmente em razão do ambiente jurídico favorável, seja em função da Lei 8.955/94, que foi revogada, ou da nova Lei 13.966/2019 que a sucedeu, ambas com o verdadeiro propósito de regular a transparência tão necessária nessa relação empresarial.
Nossa legislação e jurisprudência têm sustentado alguns dos pilares básicos do sistema, que consiste em permitir um planejamento tributário e praticar o conceito de grupo econômico sem riscos trabalhistas e com uma economia legal de impostos.
É importante lembrar que as novas tecnologias chegaram também ao varejo e ao franchising e estão transformando seus processos de compra e venda.
Em outras palavras, é impossível ignorar o comportamento omnichannel do consumidor que realiza transações, seja on-line, em uma loja física ou por meio de outros canais de compra, e há aqui um importante desafio para o mercado que deve adaptar sua estratégia as necessidades específicas de sua marca, de seu público-alvo e de seus modelos de negócios.
Desta forma, as empresas que tendem a prosperar nos próximos anos serão aquelas que aprenderam a fazer bom uso das tecnologias emergentes.
E que também aprenderam a fazer bom uso das plataformas de e-commerce, das soluções baseadas em inteligência artificial (IA) associadas ao acompanhamento de consultoria empresarial e jurídica especializada, para navegarem com sucesso e gerar experiência positiva para o cliente.