Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Opinião Econômica

Opinião Econômica

Colunista

A frente de combate ao racismo na economia

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (10)

Ricardo Paixão | 10/04/2024, 10:42 h | Atualizado em 10/04/2024, 10:42

Imagem ilustrativa da imagem A frente de combate ao racismo na economia
Ricardo Paixão, economista, mestre em Economia e doutorando em Educação (Ufes); professor efetivo da Faceli e conselheiro do Conselho Regional de Economia do Espírito Santo (Corecon-ES) |  Foto: A Tribuna

A economia do racismo começou a se formar como um campo de estudo distinto durante o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos, nos anos 1960, embora questões relacionadas à desigualdade racial e econômica tenham sido discutidas anteriormente por pensadores como William Edward Burghardt Du Bois (1868-1963).

Esse campo de estudo analisa como as práticas racistas e a discriminação racial influenciam a economia, afetando a distribuição de recursos, as oportunidades de emprego, a renda e o crescimento econômico.

Estudos nessa área abordam como o racismo afeta as decisões de contratação, promoção e salários, levando a disparidades econômicas significativas entre diferentes grupos raciais.

A economia do racismo também explora como o acesso desigual a recursos educacionais e financeiros limita as oportunidades econômicas para grande parte da população negra, restringindo sua capacidade de acumular riqueza e melhorar seu status socioeconômico.

Essa corrente analisa como a ocupação de espaços periféricos e as desigualdades geográficas afetam o acesso a oportunidades econômicas, serviços de qualidade e redes de apoio, contribuindo para o ciclo de pobreza e exclusão.

Além de estudar como as políticas econômicas e sociais podem perpetuar o racismo estrutural ou, inversamente, serem utilizadas como ferramentas para combater a discriminação racial e promover a equidade.

A realização de estudos e pesquisas sobre a economia do racismo é crucial por várias razões, como por exemplo, possibilitar a compreensão detalhada de como o racismo impacta as relações econômicas, para, a partir desse diagnóstico, propor o desenvolvimento de políticas públicas eficazes que promovam a inclusão social e econômica, garantindo igualdade de oportunidades para toda sociedade.

Pesquisas nesta área destacam as injustiças sociais e econômicas enfrentadas por grupos raciais injustamente marginalizados, contribuindo para a conscientização e mobilização social em busca de equidade.

Portanto, fica evidente que o estudo da economia do racismo é fundamental para entender as complexas interações entre raça, economia e sociedade. Ao trazer à luz as formas como o racismo se manifesta economicamente e as consequências disso para indivíduos e comunidades, este campo de estudo desempenha um papel vital na identificação de caminhos para uma sociedade com mais equidade.

Economistas, sociólogos e historiadores devem se unir as outros acadêmicos para ampliar as pesquisar nesse campo de trabalho, apresentar para sociedade os resultados significativos dos seus estudos e a importância de abordagens interdisciplinares no combate ao racismo e na promoção da inclusão econômica.

Ficamos felizes em tê-lo como nosso leitor! Assine para continuar aproveitando nossos conteúdos exclusivos: Assinar Já é assinante? Acesse para fazer login

SUGERIMOS PARA VOCÊ: