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Opinião Econômica

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Colunista

A economia brasileira sobre a ótica do crescimento do PIB

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (05)

Ricardo Paixão | 05/06/2024, 12:51 h | Atualizado em 05/06/2024, 12:51

Imagem ilustrativa da imagem A economia brasileira sobre a ótica do crescimento do PIB
Ricardo Paixão é economista, professor efetivo da Faculdade de Ensino Superior de Linhares (Faceli), conselheiro do Conselho Regional de Economia do Estado (Corecon-ES), mestre em Economia e doutorando em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES |  Foto: Divulgação

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente que o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral cresceu 0,8%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o aumento foi de 2,5%. Esse resultado nos permite fazer algumas reflexões, como por exemplo, entender como esses números podem impactar nos agentes econômicos.

O PIB é uma medida que calcula o valor total de todos os bens e serviços produzidos em um país durante um determinado período, geralmente um ano ou um trimestre.

Ele é um dos principais indicadores utilizados pelos governos e Economistas para diagnosticar a saúde econômica de uma nação.

Um aumento nessa variável, indica uma tendência de crescimento na produção e, frequentemente, uma melhoria nas condições econômicas gerais.

O crescimento do PIB é um componente importante porque uma economia em expansão tem a capacidade de criar mais empregos.

Quando o PIB está crescendo, a demanda por bens e serviços tende a aumentar, podendo levar as empresas a contratarem mais trabalhadores para atender a essa demanda.

Esse efeito é crucial para absorver tanto parte do estoque de desempregados quanto os novos entrantes no mercado de trabalho, como os jovens que buscam suas primeiras oportunidades de emprego.

Entretanto, é importante destacar que o PIB não é a única variável a ser considerada na avaliação da economia.

Outras ferramentas e indicadores, como a taxa de desemprego, a inflação, o índice de Gini (que mede a desigualdade de renda) e os índices de desenvolvimento humano, são igualmente importantes para fornecer uma visão mais completa da situação econômica e social do país.

Essas ferramentas ajudam a identificar falhas no mercado e a necessidade de políticas corretivas em áreas específicas.

A expectativa para o fechamento para o ano em curso é de um crescimento em torno de 2%, mas isso ainda está abaixo do necessário para uma recuperação mais robusta.

Para reduzir uma parcela mais significativa do estoque de desempregados seria necessário um crescimento econômico de, aproximadamente, 4% ao ano.

Portanto, embora o crescimento recente seja um sinal positivo, é fundamental buscar conter problemas estruturais da economia, como por exemplo, a elevada carga tributária e os juros estratosféricos cobrados no Brasil que promove uma verdadeira transferência de renda dos mais pobres para os mais ricos.

Além de formular políticas públicas e medidas que incentivem um crescimento mais acelerado e sustentável para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e promover uma recuperação econômica mais ampla.

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