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Olhares Cotidianos

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Colunista

Emocionados: o que são? Onde vivem?

Coluna foi publicada nesta quinta-feira (07)

Sátina Pimenta | 07/03/2024, 10:51 10:51 h | Atualizado em 07/03/2024, 10:50

Imagem ilustrativa da imagem Emocionados: o que são? Onde vivem?
Sátina Pimenta é psicóloga clínica, advogada e professora universitária |  Foto: Heytor Gonçalves / AT

Conforme o dicionário, uma pessoa emocionada seria aquela que expressa emoção; que está repleta de comoção ou se comove com facilidade. Na sociedade atual, a expressão vem sendo usada para indicar pessoas que rapidamente se entregam a uma relação, mesmo as não formais, não possuindo amarras quando desejam falar o que pensam e o que sentem! 

Mas isto não seria algo bom? E vamos a palavra mais linda da psicologia! Depende! Todos nós possuímos alguns requisitos para nos enamorarmos!

Cada um os constrói a partir de sua personalidade e das expectativas que possuo sobre sua vida e sobre o futuro. Assim sendo, se eu conheço uma pessoa que aparenta ser aquilo que eu desejo para mim, por que não investir nisto?!

Por que não expressar o que sinto, desejo e almejo?“Ah, mas é preciso conhecer a pessoa para depois fazermos isto”! Então, você que não quer que ela te conheça na sua real forma! Já que não quer ofertar a ela o que sente de verdade! Das duas uma: ou vocês serão compatíveis com os desejos e expectativas ou não! Porém, é preciso que você saiba que o que você sente é real ou não! Precisamos compreender o que é sentimento real – que nos pertence como Ser munido de autoconhecimento – e o que é carência.

Pois, por vezes, nos enfiamos em todos os tipos de relações, saudáveis ou não, apenas porque desejamos nos relacionar. 

A teoria do apego, desenvolvida por John Bowlby, desenvolve a Teoria do Apego analisando a relação de crianças e seus cuidadores e as consequências destas no desenvolvimento emocional e social ao decorrer da vida.

Ele propõe alguns estilos de apego que são desenvolvidos posteriormente por Mary Ainsworth. Sendo um deles Apego Ansioso-Ambivalente/Resistente, onde a criança se sente insegura mesmo tendo o cuidador por perto.

A consequência na vida adulta é de uma pessoa que busca excessivamente aprovação, sente-se inseguro e incompleto, tem medo da solidão, e que almeja de forma intensa conexões emocionais (mesmo sendo rejeitada). 

Portanto, esta pessoa não compreende o que deseja realmente, pois está somente tentando amenizar as dores que outrora foram construídas. 

A importância da terapia é a compreensão do que originou esse comportamento e construir novas formas de se relacionar consigo e com o outro.  Agora, se você se conhece, sabe o que quer e o que está sentido! Não há motivos para esconder o que sente! Seja um emocionado consciente!

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