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Olhares Cotidianos

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Colunista

Dia do Psicólogo

Coluna foi publicada nesta quinta-feira (29)

Sátina Pimenta | 29/08/2024, 11:16 h | Atualizado em 29/08/2024, 11:16

Imagem ilustrativa da imagem Dia do Psicólogo
Sátina Pimenta é psicóloga clínica, advogada e professora universitária |  Foto: Acervo pessoal

E no dia 27 de agosto foi comemorado o Dia do Psicólogo. É óbvio que o artigo desta quinta (29) vem enaltecer esta data. A Psicologia é uma ciência relativamente nova, pois seu nascimento, com o primeiro laboratório de psicologia experimental na Alemanha, data-se de 1879. No Brasil, a profissão só foi reconhecida por lei em 1962, especificamente no dia 27 de agosto.

Mas este artigo não é sobre história, e sim sobre importância. A importância desta ciência não só para a mudança do ser, mas também para a mudança do mundo e das formas de se olhar este mundo. 

Quando decidi ser psicóloga, lembro que falaram “tá doida, vai cuidar de doentes mentais?!”. Em uma mesma frase, eu percebi que a Psicologia por si só era uma ciência estigmatizada, primeiro porque eu era “doida” e segundo porque o saber que eu me propunha a aprender era limitado à doença, e só a mental. É lógico que entrei na faculdade e descobri que a Psicologia era muito mais que isso, mas o mundo (ahhh, o mundo) precisou de um vírus mortal para compreender a beleza desta ciência.

 O coronavírus mostrou para nós, rasgadamente, sobre a dor do luto, sobre a dor da solidão com o isolamento, sobre a dor da ansiedade sobre o futuro, sobre dores em geral. Mostrou ainda que estas dores não são pertencentes apenas a alguns “loucos”, mas a todos os que também batiam no peito e se diziam “sãos”.

 Infelizmente (ou felizmente) foi nesta dor coletiva e mundial que começaram a ouvir a Psicologia e seus conhecimentos, conhecimentos estes que não se limitavam, mas sim que se expandiam, pois enxergamos o homem (todo o homem) em sua complexidade e multifacetagem.

Quando o mundo gritou por nós, nós não gritamos de volta “agoraaaaaaa vocês nos querem?!”, não, nós gritamos “estamos aqui, sempre estivemos e vamos ajudar!” (Tá, eu estou chorando escrevendo isto).

Uma multidão de psicólogos levantou-se e se dispuseram da forma que podiam para ajudar o mundo adoecido!

Alguns pessoalmente nos hospitais, comunidades e locais improvisados; outros virtualmente devido ao isolamento; alguns o fizeram com atendimentos voluntários e sociais; e outros foram para as redes sociais compartilhar os conhecimentos para acolher e aconselhar.

Psicologia é compromisso social! Nós mostramos ao mundo que não precisamos ficar doentes para nos cuidarmos psicologicamente, mas precisamos nos cuidar para não ficarmos doentes.

Ensinamos para o mundo que podemos ser melhores do que somos, que possuímos habilidades e competências que podem ser utilizadas para enfrentarmos as crises. Sei que não inventamos o termo resiliência, mas ela não parava de sair das nossas bocas.

 Entendam uma coisa: um psicólogo, verdadeiro psicólogo, acreditará sempre na mudança do outro e na sua capacidade, e ele sempre lutará para auxiliá-lo neste processo de mudança e reconhecimento.

Somos sujeitos de esperança e fé. Por tudo isso, eu me alegro pela minha escolha e acredito na minha importância no mundo como psicóloga. Por isso, no Dia do Psicólogo, quero parabenizar a todos que escolheram este saber como modos de vida profissional e pessoal. Parabéns, meus amigos e amigas, somos gigantes!

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