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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

Protegendo empresas contra a maior das ameaças digitais

Coluna foi publicada no domingo (05)

Eduardo Pinheiro | 06/05/2024, 11:30 h | Atualizado em 07/05/2024, 18:29

Imagem ilustrativa da imagem Protegendo empresas contra a maior das ameaças digitais
Eduardo Pinheiro é consultor de tecnologia da informação |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Os recentes ataques de ransomware que atingiram empresas brasileiras, como a Record TV, o Banco de Brasília (BRB), a JBS e a Lojas Renner, ressaltam a vulnerabilidade das organizações diante das ameaças cibernéticas. Em um cenário em que a segurança digital é fundamental, tais incidentes destacam a importância de investimentos robustos em proteção e medidas preventivas.

O ransomware, um dos tipos de malwares (códigos maliciosos) mais nocivos, continua a representar uma ameaça crescente para empresas de todos os tamanhos. Sua capacidade ofensiva é amplificada pela forma única de ataque, que bloqueia o acesso aos dados da vítima e exige um resgate para sua liberação. Este cenário é exacerbado por uma série de premissas alarmantes.

Vale destacar que os ataques de ransomware estão em ascensão, tanto em número quanto em complexidade. O avanço tecnológico proporcionou aos hackers ferramentas mais sofisticadas, permitindo ataques mais direcionados e devastadores. Grandes corporações são alvos especialmente atraentes, devido à vasta quantidade de dados críticos que armazenam. A Record TV, o Banco de Brasília (BRB), a JBS e a Lojas Renner são apenas alguns exemplos recentes de empresas atingidas por esses ataques.

Embora pagar o resgate possa parecer uma solução rápida, não há garantia de que os dados serão recuperados. Além disso, ceder às demandas dos hackers só os encoraja a continuar com suas atividades criminosas.

Agora, os hackers não apenas ameaçam divulgar ou a não devolução dos dados sequestrados, mas também alertam sobre as severas sanções administrativas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que podem ser aplicadas às empresas que sofreram vazamentos de dados pessoais.

Portanto, é fundamental que as empresas invistam em medidas preventivas robustas. Isso inclui a implementação de backups regulares, a adoção de soluções de segurança cibernética avançadas e o treinamento adequado dos funcionários, para reconhecer e responder a possíveis ameaças.

Outro aspecto crucial é a criação de planos de continuidade de negócios. Ter um plano detalhado para lidar com ataques de ransomware pode mitigar os danos e acelerar a recuperação dos serviços essenciais. A rápida restauração da operação normal, após um ataque, é essencial para minimizar o impacto financeiro e proteger a reputação da empresa.

Em última análise, a questão não é se uma organização será alvo de um ataque de ransomware, mas sim quando isso acontecerá. Portanto, a preparação é a chave. As empresas devem estar sempre vigilantes, atualizando suas defesas cibernéticas e revisando regularmente seus planos de resposta a incidentes. Somente por meio de uma abordagem proativa e planejada à segurança cibernética é que as empresas podem esperar resistir aos ataques de ransomware e proteger seus ativos mais preciosos: seus dados e sua reputação.

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