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Cidades

Saúde e bem-estar: Técnica usa agulhas que “congelam” o nervo

Por dentro da agulha, de acordo com o médico, passa um gás, podendo ser nitrogênio ou dióxido de carbono


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Imagem ilustrativa da imagem Saúde e bem-estar: Técnica usa agulhas que “congelam” o nervo
Dhébora Borges, submetida a uma rizotomia por crioblação: “Nem lembrava mais como era viver sem dor |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Uma das técnicas mais recentes utilizadas  para o alívio da dor crônica é a rizotomia por crioablação, em que agulhas são usadas para “congelar” o nervo responsável pela dor.

“Colocamos uma agulha em determinadas estruturas e a ponta dessa agulha pode esquentar ou congelar, como nos procedimentos mais novos. Com isso, podemos modular a dor ou determinar uma lesão desse nervo sensitivo levando a uma melhora da dor desse paciente”, explica o  neurologista e especialista em dor crônica Ramon D’Angelo Dias.

Por dentro da agulha, de acordo com o médico, passa um gás, podendo ser nitrogênio ou dióxido de carbono. 

“Esse gás determina o resfriamento dessa ponta, chegando a -60 graus, formando uma bola de gelo, lesando o nervo de dentro para fora. A técnica diminui a chance de ter dores neuropáticas após o procedimento”, destaca.

Tratamento similar é o de denervação (ou neurotomia). A reumatologista Lidia Balarini explica que a técnica  destrói o nervo que provoca a  dor, por meio de radiofrequência.

Choro

A psicóloga Dhébora Christo Borges,  de 30 anos, sabe muito bem o que é sentir dor. Devido a uma necrose na cabeça do fêmur, ela ficou impedida de caminhar  e se mexer, por conta da dor que sentia. Ela passou mais de quatro meses em um hospital, entre altas e retornos, e conta que chorava dia e noite.

 “Tomava doses altíssimas de morfina a cada duas horas. Quando o médico me apresentou essa possibilidade (rizotomia por crioblação) eu não pensei duas vezes e logo aceitei o procedimento (feito em abril). Foi um sucesso. Logo após a sedação passar, foi feito o teste pelo próprio médico, que mexeu minha perna em todas as posições e não havia mais nenhuma dor”.

“Eu nem lembrava mais como era viver sem dor. Estou apenas no aguardo da cirurgia (ela vai colocar uma prótese no fêmur), que vai me possibilitar voltar a andar. Nunca mais tive dor”, conta Dhébora. 

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