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Regional

Plantas incomuns viram delícias da culinária no ES

Natureza inspira novidades para a gastronomia. Iniciativa é de um empresário e um chef de restaurante, ambos de Vargem Alta


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Imagem ilustrativa da imagem Plantas incomuns viram delícias da culinária no ES
Ricardo Silva segura um risoto de pupunha com bochecha suína e uvaia |  Foto: Clóvis Rangel / AT

Imagine saborear um risoto 100% palmito pupunha sem utilização de arroz com carne suína ao molho uvaia, um sorvete de guabiroba ou ainda uma farofa de indaiá e Brejaúva entre outras delícias?

Essas são algumas das receitas do projeto “Experiência: Cores e Sabores da Natureza”, iniciativa que surgiu no final do ano passado para transformar plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e frutas em novas receitas gastronômicas sustentáveis.

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A ideia é do chef Ricardo Silva, de 54 anos, do restaurante Cozinha Rústica, e do empresário Adenilson Panzin, ambos de Vargem Alta, na região Serrana do Espírito Santo, e é realizada em uma espécie de workshop em escolas e em programações ambientais.

Na oportunidade, mudas de plantas nativas também são distribuídas para os participantes.

Ricardo contou que passou a buscar mais entendimento dos insumos da Mata Atlântica diante do bioma de Vargem Alta que conheceu por meio do amigo Adenilson.

“Primeiro, foi numa feira livre na cidade. Eu me propus a fazer uma aula com os feirantes com produtos naturais e foi quando conheci a abóbora nativa. Então, a preparei e servi e, daquele dia em diante, passei a fazer pesquisas sobre a natureza à minha volta”.

Para ele, o desafio foi transportar as Pancs para a mesa, colocando os clientes para conhecerem sabores nunca antes sentidos. “Alguns tiveram sua memória afetiva ligada, pois comeram e se lembraram da infância”.

Ricardo destacou a importância da consciência da preservação e do cultivo de espécies com risco de extinção, como também trabalhar no período sazonal cada insumo, sempre com ingredientes frescos, respeitando a sustentabilidade associada à conscientização e à cultura.

“É importante respeitarmos o período sazonal que a natureza nos dá, pois hoje a mídia pode influenciar muito a consciência através dos chefs”.

Harmonia entre fonte de renda e a natureza

“A inserção das espécies da Mata Atlântica na gastronomia faz com que as pessoas saibam de uma nova fonte de renda em harmonia com o meio ambiente e sua preservação.

A ideia é levar conhecimento e incentivar as pessoas a preservar e consumir de forma responsável uma variedade de recursos naturais que, muitas vezes, deixam de ser utilizados. Moramos perto da Mata Atlântica, um dos ecossistemas com maior biodiversidade do mundo. Temos que extrair, de forma consciente, o melhor que temos da natureza”.

- Adenilson Panzin, empresário

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