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Cidades

Paneleiras comemoram destaque em questão do Enem

Apesar disso, o grupo de mulheres defende mais apoio ao trabalho e à tradição trazida pelos ancestrais indígenas e africanos


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Imagem ilustrativa da imagem Paneleiras comemoram destaque em questão do Enem
Lucy, Luciene, Eloiza e Berenice são especialistas na confecção das panelas tipicamente capixabas |  Foto: Leone Iglesias/AT

O destaque proporcionado para a produção da panela de barro e para as paneleiras de Goiabeiras no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi motivo de comemoração e orgulho para Berenice Correa, Eloiza Helena, Lucy Barbosa e Luciene Lucidato. Todas são especialistas na confecção das panelas tipicamente capixabas.

Já é a segunda vez que uma questão sobre essa tradição secular é abordada no Enem. De acordo com a presidente da Associação das Paneleiras, Jecilene Correa Fernandes, o reconhecimento nacional tem sido impactante para o grupo de profissionais.

“Acreditamos que com essa divulgação, mais pessoas vão saber da nossa tradição e história. Ter nosso trabalho destacado no Enem foi emocionante”, disse.

Já a 1ª secretária da Associação das Paneleiras, Berenice Correa Nascimento, disse que no momento em que soube da questão sobre o grupo, ela chegou a pular de alegria.

“Fiquei muito feliz pelo reconhecimento do nosso trabalho em nível nacional. Com essa exposição, é possível que as pessoas se aprofundem ainda mais e conheçam nossa história com mais detalhes. Isso mostrou nossa relevância”, ressaltou.

No entanto, apesar da comemoração que aconteceu no galpão das paneleiras, em Goiabeiras, Vitória, o grupo de profissionais, que conta com mais de 60 mulheres, defende mais reconhecimento do trabalho e da tradição trazida pelos ancestrais indígenas e africanos. 

“A nossa sede está sem manutenção há muito tempo. É preciso que a prefeitura proponha algum projeto para reformar a parte elétrica e hidráulica, além de contratar alguma empresa para prestar a limpeza, já que recebemos muitos turistas aqui”, defendeu a paneleira Eloiza Helena Ferreira, 51.

Segundo Berenice, a sede possui um bebedouro que não funciona há cerca de quatro meses.  

“Nós estamos tendo que levar água de casa todos os dias, pois não é possível nos hidratarmos na nossa própria sede. Gostaríamos de resolver toda essa situação”, afirmou ela.

O outro lado | “Melhorias”

A Prefeitura de Vitória informou que a atual gestão já realizou melhorias no Galpão das Paneleiras, como o novo do mezanino, de forma a otimizar e melhorar o trabalho dessas seculares trabalhadoras. 

Uma vistoria recente realizada pela Secretaria de Desenvolvimento da Cidade apontou outras intervenções e melhorias que serão realizadas no local. 

Neste ano, a Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória  entregou duas mil caixas e sacolas para melhor valorização do trabalho, apresentação e armazenamento das panelas de barro. 

Além disso, está buscando parceria com o Sebrae para dar um curso para as paneleiras sobre  empreendedorismo e atendimento ao turista, visando ao aumento na venda das famosas panelas de barro, disse por nota.

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