X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Chef de Guarapari é eleito o melhor da Copa

Victor Ferri corrigiu erros de outras cozinhas nos estádios e até foi contratado pela família real da Arábia Saudita, para onde embarca nesta quarta


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Chef de Guarapari é eleito o melhor da Copa
Victor Ferri contou que o prato mais pedido pela família real do Catar durante os jogos foi o hambúrguer. |  Foto: Roberta Bourguignon

Dos oito estádios que sediaram a Copa do Mundo no Catar, somente um, o Al Thumama, recebeu para comandar a cozinha um chef brasileiro. E, aos 31 anos de idade, Victor Ferri foi eleito o melhor profissional com serviço executado.  

O reconhecimento veio pela família real e pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), não somente pelo estádio em que era responsável, mas por corrigir os erros de outro estádio, o Education City, em toda a Copa.  

Ao todo, mais de 60 chefs tinham a mesma função de Victor,  de “head chef”, que comandava uma equipe de cozinha completa, o que para ele foi um orgulho.  

“A mão de obra que trabalhou na cozinha que eu comandei foi turca e sul-africana, pessoas muito boas, com bastante  experiência. Também sou grato por isso. A gente no Brasil se sente menosprezado, porque é difícil empreender e sair assim, mas estou muito feliz com cada conquista”, afirmou.  

No estádio onde corrigiu o trabalho  na cozinha, Victor ressalta que por ser sua segunda Copa, a experiência contou muito.

Convite

O chef foi convidado para receber, junto com o jogador  Richarlison, o título de cidadão espírito-santense. É que apesar de morar em Guarapari desde criança, Victor é paulista, mas se considera um capixaba de coração.  

E com tantos elogios, ele foi contratado pela família real da Arábia Saudita e está embarcando hoje para o país, onde deve permanecer por três meses. A família real em locais que ainda possuem monarquia é tratada como dona daquele país, como no caso do Catar.

“Foi uma experiência incrível”

A Tribuna - Como foi servir a família real do Catar?

Victor Ferri - Cada prato que o emir (líder do país) ia comer precisava ser servido quatro vezes. É que antes dele comer, quatro equipes comiam todo o cardápio.  Depois vinha um laboratório para fazer os testes químicos para ter certeza sobre a qualidade.    

E o que mais ele pedia?

Hambúrgueres. A ideia era fazer a moqueca, mas lá descobri que eles não gostam tanto de peixe, não gostam nem do cheiro. E por conta da religião, não comem nada malpassado. 

Havia restrições para o preparo?

Além do cheiro de peixe, que era proibido, não poder servir peixe cru, não podia ter cebola crua, por causa de mau hálito,  e usar temperos ou ingredientes que tingem as mãos, porque alguns deles comem com as mãos. Beterraba e cenoura não podia usar.

E como foi o reconhecimento do emir com você?

A família real me agradeceu pelo atendimento, recebi gorjeta do emir e ele disse que nossa cozinha foi a melhor de todos os estádios. Depois a Fifa nos entregou a placa como forma de reconhecimento. Foi uma experiência incrível.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: