Aventura divertida com Looney Tunes nos cinemas
Com estreia hoje, a trama inédita foca em Gaguinho e Patolino, que vão liderar uma batalha contra alienígenas
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Uma divertida e quase centenária turma vai invadir os cinemas do Espírito Santo, a partir de hoje, com a estreia de “Looney Tunes - O Filme: O Dia que a Terra Explodiu”.
Apesar de ter uma longa história, essa é a primeira vez que chega às telonas um longa-metragem totalmente animado dos mascotes da Warner Bros.
Isso porque as outras produções da franquia eram uma mistura de animação 2D e live-action, como “Space Jam: O Jogo do Século” (1996) e “Looney Tunes: De Volta à Ação” (2003).
A aventura inédita foca em Gaguinho, primeiro personagem criado pelo estúdio, e Patolino, segundo integrante mais popular do grupo, depois de Pernalonga. Juntos, eles vão liderar uma batalha contra alienígenas.
Na trama, eles se tornam a maior e única esperança da Terra quando, durante suas travessuras na fábrica de chicletes local, descobrem um esquema secreto de controle mental extraterrestre.
Contra todas as possibilidades, os dois estão determinados a salvar o mundo e lutar contra inimigos improváveis, isso se não enlouquecerem um ao outro durante a empreitada.
Resgatando o humor clássico dos Looney Tunes, que promete encantar as novas gerações e os fãs de longa data, o filme foi dirigindo por Peter Browngardt.
Ele, que já trabalhou em desenhos de sucesso, entre os quais “As Trapalhadas de Flapjack” (2008-2010) e “Hora de Aventura” (2010-2018), também assina o roteiro ao lado de Alex Kirwan e Kevin Costello. Peter ainda é diretor de “Looney Tunes Cartoons”, disponível no catálogo brasileiro da Max.
O elenco de vozes originais conta com nomes de peso do universo da dublagem, como Eric Bauza (“Pica-Pau: O Filme”), Candi Milo (“A Vaca e o Frango”), Peter MacNicol (“Mr. Bean – O Filme”), Carlos Alazraqui (“Aviões”) e Kimberly Brooks (“South Park”).
Mais Estreias
“O Contador 2”
Na sequência do filme lançado em 2016, a agente do Tesouro americano Marybeth Medina (Cynthia Addai-Robinson) é obrigada a contratar Christian Wolff (Ben Affleck) para descobrir quem matou seu ex-chefe.

“Star Wars: Episódio III - A Vingança dos Sith”
Após duas décadas, filme da famosa franquia é relançado nos cinemas. O longa explora a transformação de Anakin em Darth Vader, um dos vilões mais icônicos da cultura pop.

“Until Dawn: Noite de Terror”
Inspirado na aclamada franquia homônima de videogame, o longa-metragem acompanha Clover. Com a ajuda de seus amigos, ela parte para um vale remoto em busca de sua irmã desaparecida. No local, o grupo acaba surpreendido por inimigos aterrorizantes.

“Noel Rosa - Um Espírito Circulante”
Documentário musical que busca rastros deixados pelo compositor no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro. O artista morreu aos 26 anos, em 1937.
“Baixo Centro”
Vencedor da 21ª Mostra de Tiradentes, o filme se passa nas noites de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Combinação Explosiva
Crítica
“Nas Terras Perdidas” é um filme de dois autores em conflito, apesar dos dois protagonistas conviverem em harmonia por boa parte da história. Ele leva às telonas um conto de George R.R. Martin, autor de “Game of Thrones”, e tem direção de Paul W.S. Anderson, nome por trás das adaptações mais conhecidas de “Resident Evil” para o cinema.
A incompatibilidade entre os dois nomes criativos começa discreta, mas logo se manifesta na produção. Martin consolidou a carreira na escrita cínica e no gosto pelas intrigas palacianas, dois elementos que viraram motor das séries da HBO baseadas em sua obra.
Nada disso diz muito respeito a Anderson, que preza pela economia de cena em seus trabalhos. Fãs e detratores do diretor concordam que ele é um expoente na produção de gênero de baixo orçamento atual, apelando a roteiros enxutos e a montagens hiperativas para dar vida aos mundos mais mirabolantes.
O filme que sai dessa combinação tão biruta está mais alinhado com a carreira de Anderson, mas o texto de Martin vira um entrave óbvio. “Nas Terras Perdidas” até ameaça desmontar próximo do fim, diante das tantas reviravoltas que de repente tem que resolver para amarrar a trama.
Os desdobramentos finais envolvem de tudo, de conspirações envolvendo um reinado pós-apocalíptico aos quiprocós que cercam a protagonista, a bruxa Gray Alys vivida por Milla Jovovich. Se a novela no palácio enfeza o público, tudo que envolve a protagonista chama a atenção.
A história gira em torno da jornada da maga para atender um pedido da rainha, que busca os poderes da pele de um lobisomem. A criatura vive nos cafundós das tais terras perdidas, o que restou do mundo após uma guerra nuclear, e o trajeto é recheado de adversidades, incluindo zumbis.
Gray Alys então convoca a ajuda de um pistoleiro, chamado Boyce, que por sua vez tem um caso com a rainha. Para piorar, a bruxa é caçada pela Igreja, que manda uma tropa e um trem militarizado atrás dos dois.

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