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Brasil

Suspeito que teve a prisão negada em caso Vitória foi ouvido e liberado em seguida

Juiz Marcelo Henrique Mariano também negou o pedido de busca e apreensão na casa do suspeito


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Imagem ilustrativa da imagem Suspeito que teve a prisão negada em caso Vitória foi ouvido e liberado em seguida
Vitória Regina de Sousa tinha 17 anos |  Foto: Reprodução/Redes sociais

O ex-namorado investigado no caso da morte da adolescente Vitória Regina de Sousa, 17, em Cajamar, na Grande São Paulo, foi ouvido pela polícia e liberado da delegacia na quinta-feira (6).

Gustavo Vinicius Moraes, 25, teve a prisão temporária, ou seja, com um prazo estipulado, pedida pelo delegado responsável pela investigação. No entanto, a solicitação não foi atacada pela Justiça, que não encontrou argumentos justificáveis para mantê-lo sob custódia durante as apurações.

O juiz Marcelo Henrique Mariano também negou o pedido de busca e apreensão na casa do suspeito, pelo fato de ele ter entregue o celular de forma espontânea.

Ainda na quinta, o delegado Aldo Galiano, que conduz o caso, chegou a afirmar que a Justiça havia concordado com a prisão, o que não se confirmou. Ele também declarou que após o depoimento o suspeito estaria em prisão temporária.

"Na tarde de ontem (6), um suspeito foi ouvido, mas teve o pedido de prisão indeferido pela Justiça. Além dele, outros seis homens são investigados", afirma a Secretaria da Segurança Pública do estado em nota.

Segundo o inquérito da Polícia Civil, Gustavo relatou em depoimento que havia combinado com Vitória de buscá-la no ponto de ônibus onde ela desceria ao retornar do trabalho. Ele teria desistido para se encontrar com outra mulher.

A mulher com que o suspeito ficou naquela noite confirmou que ele chegou a sua casa por volta das 22h e permaneceu até por volta das 4h. Aos policiais, o homem contou que deixou a residência na madrugada do dia 27 para trabalhar como ajudante de mudança.

Pelos extratos de geolocalização os investigadores afirmaram que o suspeito esteve no mesmo local que Vitória entre os dias 25 e 28 de fevereiro. Essa situação foi entendida como uma contradição em relação a outro ponto da versão apresentada pelo homem, de meses não via a jovem havia meses.

Para o juiz, as geolocalizações disponíveis, usadas pela polícia para colocar o homem como investigado, não são confiáveis para afirmar que ele e a vítima estiveram no mesmo local, uma vez que ambos residiam a menos de 2 km de um do outro.

Nesta sexta-feira (7), policiais civis teriam identificado três suspeitos de participação na morte da adolescente. Os homens estariam escondidos em uma área de mata na cidade de Cajamar, segundo a polícia.

Segundo a secretaria, três veículos foram apreendidos e encaminhados para perícia. Fios de cabelos foram coletados no interior de um dos automóveis. Material biológico que pode ser sangue também foi encontrado e coletado.

A força-tarefa que incluiu peritos de Franco da Rocha e da capital coletaram materiais para confronto genético na parte interna e na lataria do automóvel. A técnica utilizada permite ver e identificar manchas que antes não seriam possíveis serem observadas a olho nu. Os laudos podem ser expedidos em duas semanas.

OS ÚLTIMOS PASSOS DE VITÓRIA, SEGUNDO A INVESTIGAÇÃO

26.fev (quarta)

- Às 23h Vitória sai do trabalho num shopping em Cajamar

- Encontra uma amiga num ponto esperando o primeiro ônibus para voltar para casa. Ela afirma à investigação que Vitória agia de forma estranha e ríspida

- Vitória desce e espera num ponto o outro ônibus, quando percebe a presença de dois homens. Com medo, ela avisa outra amiga por mensagem.

27.fev (quinta)

- Por volta da 0h, ela e um dos homens entram juntos no coletivo. Ela tenta pedir uma carona para seu ex-namorado Gustavo, dizendo que o carro de seu pai estava quebrado. Mensagem não é respondida

- Vitória desce em seu ponto e toma uma estrada de barro, sem luz, para sua casa. O homem continua no ônibus

- Perto de casa, no bairro de Ponunduva, testemunhas afirmam que viram outros dois homens seguindo Vitória num Toyota Yaris; por volta do mesmo horário, um carro que estava em posse de Gustavo é visto na vizinhança

5.mar (quarta)

- Corpo de Vitória é encontrado. Ela estava com a cabeça raspada e sem as roupas

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