Suspeito de matar técnico de enfermagem em praia é preso no ES
Jonathan e amigos foram agredidos por um grupo de pessoas em Piúma
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Foi preso na noite dessa quinta-feira (06), um dos suspeitos pela morte do técnico de enfermagem Jonathan Rosa de Oliveira, de 33 anos. A vítima estava com amigos na Praia Central de Piúma, no Litoral Sul do Estado, quando foi agredido a pauladas por um grupo de pessoas.
O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (06), quando Jonathan bebia na areia da praia com amigos. Os suspeitos teriam chegado ao local com um pedaço de madeira e deferiram golpes contra a vítima, que morreu ainda no local. Os amigos dele também ficaram feridos, mas foram socorridos pelo Samu e não correm risco de vida.
Na noite de quinta-feira (06), a polícia foi acionada e prendeu um jovem, de 18 anos, suspeito de envolvimento na morte. O jovem foi abordado escondido na casa do avô dele, no Centro de Piúma. A Polícia Militar informou que ao chegar na casa encontrou a namorada do suspeito e ele conseguiu fugir, mas foi perseguido e cercado ao invadir a casa de uma outra moradora, sendo preso em seguida.
Ao ser questionado pela morte da vítima, o jovem ficou em silêncio. Porém, contra ele já havia dois mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas. Outros suspeitos do crime também já foram identificados pela Polícia Civil e estão sendo procurados.

VÍTIMA ERA DE CACHOEIRO
Jonathan era de Cachoeiro de Itapemirim e foi velado no município. De acordo com a família ele trabalhava como técnico de enfermagem em Piúma há três anos e usava o nome social Lara Oliveira para criar conteúdo em suas redes sociais.
A prima da vítima conversou com a reportagem da TV Tribuna e disse não saber a motivação do crime. "O que ocorreu a gente não sabe. Ele era um menino sonhador, ambicioso para ter as coisas. Ele foi morar na praia com o objetivo de mudar de vida", contou Patrícia Oliveira.
A prima também elogiou a personalidade de Jonathan. “Ele era uma pessoa maravilhosa, muito amado por todo mundo. A gente está sentindo muito”, disse às lagrimas. A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com a hipótese de homofobia, já que a vítima se vestia de mulher e usava nome feminino nas redes sociais.
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