Suspeito de matar sargento da Polícia Militar em Cariacica é preso no RJ
Magno Colatti foi morto a tiros no início de julho. Outros dois suspeitos já foram presos
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Foi preso nesta quarta-feira (28) o terceiro suspeito de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar Magno Colatti, que foi assassinado a tiros no dia 4 de julho em Cariacica. O suspeito, identificado como Guilherme Augusto Rodrigues Gomes Ribeiro, foi preso na região de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, em uma operação conjunta entre as forças militares capixaba e carioca.
O comandante-geral da Polícia Militar do Espírito Santo, coronel Douglas Caus, disse em coletiva de imprensa na tarde desta quarta que o suspeito teria dois mandados de prisão, um pela morte do sargento e outro por roubo. Além disso, teria também antecedentes por tráfico de drogas e posse de arma de fogo.
Esta é a terceira prisão relacionada ao caso. No entanto, segundo informações do Tribuna Notícias, o principal suspeito de efetuar os disparos que mataram o policial segue foragido. Marcelo Wesley Alves da Silva, vulgo "Pitchula", também teria fugido para o Rio de Janeiro e, desde então, é procurado pela polícia. Continuam foragidos também Wendel Marques dos Santos, Édson Lucas Collaça de Souza.
Relembre o caso
O sargento da Polícia Militar Magno Colatti foi baleado no dia 04 de julho, no bairro Mucuri, em Cariacica. Segundo informações da TV Tribuna, ele foi atingido por cinco tiros que atingiram a virilha, abdômen e costas, e não resistiu aos ferimentos.
Magno Colatti estava com o primo em uma rua do município quando foi abordado por um suspeito que seria traficante da região. O homem ordenou que o primo abaixasse os vidros do carro e neste momento visualizou que Colatti estava com uma arma na cintura. Ele chamou outros envolvidos e iniciou uma discussão com o sargento, que culminou nos disparos.
Magno Colatti chegou a ser socorrido por um helicóptero do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo da Secretaria da Casa Militar (Notaer) para o Pronto Atendimento de Arlindo Villaschi, em Viana, mas a morte foi confirmada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
O autor do disparo foi identificado um dia após o crime. Marcelo Wesley Alves da Silva, conhecido também como "Pitchula" começou a ser procurado desde então.
Magno era morador de Cariacica e há mais de 20 anos trabalhava como policial. Segundo o capitão Amorim, o sargento começou trabalhando na comarca da cidade onde morava, mas atualmente estava situado no município de Serra. Ele era casado, pai de três filhos, e havia descoberto há pouco que a esposa está grávida de mais um bebê.
Amorim afirmou não acreditar na hipótese de que Magno foi vítima de latrocínio. O sargento estava a caminho da casa do primo quando foi abordado pelos autores do crime. "Eles reconheceram ele. Um suspeito chegou de moto, fez a abordagem perguntando quem eram ele e o primo. Eles disseram que eram moradores, mas o suspeito ligou para um outro que já chegou atirando, de forma covarde, dando cinco tiros nele".
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