Suspeito de matar enfermeira grávida foi autuado por ocultação de cadáver e aborto
Além da autuação por homicídio, ex-namorado da vítima vai responder por outros dois crimes
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O vigilante Cleilton Santana, de 27 anos, preso na tarde de quinta-feira (18) como principal suspeito pela morte da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos - ex-namorada que esperava um filho dele - foi levado ao presídio e autuado pela Polícia Civil.
Segundo informações do Tribuna Notícias, a polícia tem provas técnicas e científicas de que Cleilton é o autor do assassinato. Íris foi encontrada morta no último dia 11, com duas perfurações de tiro no tórax, às margens de uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves, região Serrana do Estado.
Cleilton foi preso na tarde de quinta-feira (18) ao passar de carro com seu advogado pela posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-101, em Viana. Ele foi autuado pelo crime de homicídio pela morte da ex-namorada, com quem se relacionou por seis meses.
Como Íris estava grávida no momento do assassinato, o suspeito também responderá por provocar o aborto da criança esperada. A bebê, que receberia o nome de Rebeca, era esperada até o dia 20 de fevereiro. Quando Íris foi encontrada, a filha ainda estava viva, mas não foi possível salvá-la a tempo.
Além do aborto e homicídio, Cleilton ainda foi autuado por ocultação de cadáver, já que o corpo foi encontrado em um local de difícil acesso e coberto por cal, substância química utilizada para deteriorar o corpo mais rapidamente.
Em depoimento, o suspeito negou participação no crime. Porém, com base nas provas da polícia, ele segue detido e já foi encaminhado ao presídio. Cleilton foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça. A Polícia Civil continua as investigações para conclusão do inquérito.
RELEMBRE
Íris Rocha de Souza, de 30 anos, foi encontrada morta às margens da ES-383, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, no último dia 11. A enfermeira estava grávida de oito meses e sobre o corpo dela foi jogada uma substância química.
A enfermeira tinha um filho de 8 anos, fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e coordenava uma pesquisa no Hospital das Clínicas (Hucam).
Em outubro do ano passado, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra Cleilton por agressão e solicitado medida protetiva contra ele.
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